Na publicação, o policial militar diz que o agente tentou separar uma briga entre a esposa e as estudantes, sem mencionar as agressões.
"Como pai de família, ele agiu correto, sim! Nenhum preço é alto demais a se pagar para defender a sua família (...) Então, não vem pra cima de mim dizer 'ah, que o policial está errado, porque como policial ele tem que ter calma'. Ele não estava agindo como policial, ele estava agindo como pai de família. (...) Essa é a minha opinião, não acho que ele agiu errado", disse ele no vídeo.
"Faz alguma coisa de importante na sua vida em vez de fazer carreata para vagabundo, carreata para cachaceiro! Larga a mão de ser Zé Ruela, rapaz. Só quem é boca aberta de esquerda é que pensa nisso aí. Quem é de direita vai fazer alguma coisa de útil!", declarou ele.
O vídeo termina com as imagens das agressões praticadas dentro do apartamento. Na gravação, é possível ouvir uma delas pedindo para que o policial parasse com as agressões. "Para de bater nela! Pelo amor de deus!", diz uma delas.
De acordo com o MPSC, os fatos podem ser apurados dentro da mesma notícia de fato, que já investiga o caso das agressões às jovens, ou em uma nova investigação. Caso apresentem indícios de ilícitos, eles podem ainda ser encaminhados à Polícia Civil ou à Polícia Militar para serem investigados.
Na manhã desta quinta, a Polícia Militar de Santa Catarina afirmou que "respeita seus policiais e as suas manifestações particulares, não representando necessariamente a opinião da instituição. Todo policial, mesmo fora de serviço, está sujeito aos valores institucionais e as normas da legislação vigente".
Fonte: G1 SC.