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06/08/2020 18h24

MPSC vai analisar vídeo em que policial militar defende agressão cometida por PM contra estudantes

Em uma publicação na rede social, agente da corporação justificou ação do colega e criticou protesto que pedia responsabilização do agente público
MPSC vai analisar vídeo em que policial militar defende agressão cometida por PM contra estudantes
A 10ª Promotoria de Justiça do Ministério Público afirmou na manhã desta quinta-feira (6), que irá analisar um vídeo que circula nas redes sociais no qual um policial militar defende a atitude de um PM flagrado agredindo estudantes universitárias com um cassetete em Lages, na Serra catarinense. De acordo com o MPSC, que apura o caso de agressão, serão analisados possíveis atos criminosos ou de improbidade que podem ter sido cometidos.


Na publicação, o policial militar diz que o agente tentou separar uma briga entre a esposa e as estudantes, sem mencionar as agressões.


"Como pai de família, ele agiu correto, sim! Nenhum preço é alto demais a se pagar para defender a sua família (...) Então, não vem pra cima de mim dizer 'ah, que o policial está errado, porque como policial ele tem que ter calma'. Ele não estava agindo como policial, ele estava agindo como pai de família. (...) Essa é a minha opinião, não acho que ele agiu errado", disse ele no vídeo.

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No vídeo, o agente também critica o buzinaço realizado na terça que pedia a responsabilização do policial investigado pela violência. No protesto, os carros percorreram as ruas da cidade, do campus da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), onde as vítimas estudam, até o Batalhão da Polícia Militar.  


"Faz alguma coisa de importante na sua vida em vez de fazer carreata para vagabundo, carreata para cachaceiro! Larga a mão de ser Zé Ruela, rapaz. Só quem é boca aberta de esquerda é que pensa nisso aí. Quem é de direita vai fazer alguma coisa de útil!", declarou ele.


O vídeo termina com as imagens das agressões praticadas dentro do apartamento. Na gravação, é possível ouvir uma delas pedindo para que o policial parasse com as agressões. "Para de bater nela! Pelo amor de deus!", diz uma delas.


De acordo com o MPSC, os fatos podem ser apurados dentro da mesma notícia de fato, que já investiga o caso das agressões às jovens, ou em uma nova investigação. Caso apresentem indícios de ilícitos, eles podem ainda ser encaminhados à Polícia Civil ou à Polícia Militar para serem investigados.


Na manhã desta quinta, a Polícia Militar de Santa Catarina afirmou que "respeita seus policiais e as suas manifestações particulares, não representando necessariamente a opinião da instituição. Todo policial, mesmo fora de serviço, está sujeito aos valores institucionais e as normas da legislação vigente".


Fonte: G1 SC.

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