Com mais tempo livre em função das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, estudos recentes mostram um aumento de 50% no tráfego da internet. As pessoas estão passando cada vez mais tempo em celulares e dispositivos móveis como tablets ou notebooks e, embora você não perceba, isso afeta a postura, causando o que foi denominado de síndrome do pescoço de texto. Talvez você nunca tenha ouviu o termo, mas já sentiu os sintomas. São eles dor de cabeça, dor crônica na região de ombros e pescoço, nas costas, hérnia de disco, formigamento dos membros superiores, desalinhamento da coluna, artrite e/ou compressão das vértebras.

O problema acontece por causa da posição em que a cabeça fica ao olhar para baixo, para a telinha do celular, estirando os músculos da região do pescoço. Uma pesquisa realizada em 2019 revelou que as pessoas checam o Smartphone, em média, 63 vezes por dia, e que os brasileiros passam aproximadamente três horas diárias somente em dispositivos móveis. Imagine. Ficar todo esse tempo diariamente...Mais cedo ou mais tarde pode causar a síndrome. Por isso, a redação do HC Notícias separou algumas dicas, para você tomar mais cuidado com a saúde, principalmente durante o isolamento.

A primeira dica pode ser meio óbvia. É necessário controlar o tempo em que passamos com o celular. O recomendado é fazer pausas, a cada 40 minutos. Já a segunda, quem estiver lendo a reportagem por meio de um Smartphone pode aplicá-la agora mesmo. Segure o celular na altura dos olhos, com os braços e mãos mantendo o dispositivo próximo ao rosto. Essa postura evita que você fica com pescoço fletido para frente. Ficar olhando para baixo vai causar dor principalmente porque a linha de gravidade do pescoço está fora do eixo do corpo. Se você tem uma uma movimentação desse centro de gravidade para frente, há o aumento relativo do peso da cabeça.

 

Por fim, a dica é fazer exercícios de relaxamento da musculatura de ombros e pescoço. Clique aqui e veja como aliviar a tensão no pescoço em apenas 5 minutos. Para qualquer problema mais sério, procure um médico especializado.