Acostumados com ações de combate ao crime, policiais militares tiveram uma tarefa diferente nesta quarta-feira, 30. Em rondas pelo Centro de Tubarão, próximo ao Calçadão, uma pessoa com deficiência física tentava atravessar a faixa de pedestres com o auxílio de um andador.
Com as pernas trêmulas, se locomover era algo feito com dificuldade pela mulher. Ao perceber a situação, os policiais interromperam a passagem dos carros e auxiliaram a travessia da moradora. Ao chegar do outro lado, eles perguntaram para onde ela estava indo e a levaram de viatura até o destino.
A atitude de gentileza dos policiais chamou a atenção de quem passava no momento e foi motivo de aplausos.
A tubaronense Rose Miranda observou a cena e chegou a registrar. "Foi emocionante. Ela estava andando sozinha e notei que ninguém fazia nada. Pessoas passavam e olhavam até que os policiais chegaram e a ajudaram”, conta.
Atualmente milhares de pessoas possuem deficiências físicas ou visuais e enfrentam inúmeros desafios no trânsito.
- use sempre o termo pessoa com deficiência, não mais portadora, necessidades especiais ou qualquer tipo de sigla que possa designá-las;
- na hora que estiver de fato ajudando alguém, pergunte se está fazendo a coisa da maneira correta ou adequada àquela pessoa - se está andando muito rápido, por exemplo;
- ao falar com uma pessoa que não enxerga, dirija-se diretamente a ela, não ao seu acompanhante, e pegue em sua mão se quiser cumprimentá-la. Durante a conversa, não é necessário tocá-la, tampouco (isso é muito comum...) falar alto;
- se você for guiar um cego, nunca pegue no braço ou na mão para conduzi-lo; ofereça você o seu braço e deixe que ele o pegue antes de começar a andar;
- observe na pessoa que tem deficiência nos membros superiores se isso compromete sua capacidade de movimentos, impedindo-a de lhe dar a mão; na dúvida, cumprimente apenas verbalmente;
- ao se dirigir a um cadeirante, você não precisa agachar nem falar alto ou como se fosse com uma criança;
- mesmo que você esteja em um local adaptado, com sinalização de solo, rampas e equipamentos do gênero, observe se estes cuidados são suficientes para atender às necessidades da pessoa deficiente que estiver ao seu lado.
Na dúvida - seja num avião, no trabalho, numa loja, na rua, num bar -, não tenha vergonha, pergunte logo: - Como posso te ajudar?