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Geral
23/07/2021 18h06

No HNSC: bebê de três dias de vida passa por cirurgia para retirar tumor raro

A pequena Laura foi submetida a uma cirurgia de aproximadamente três horas
No HNSC: bebê de três dias de vida passa por cirurgia para retirar tumor raro
O casal Gabriela e Heron Colonetti estavam eufóricos com o nascimento do primeiro filho. Gravidez tranquila, pré-natal em dia, até que Laura nasceu no dia 22 de junho, na maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição, com 39 semanas e dois dias, pensando 3.100g. 


Logo após ao nascimento de parto natural, a criança já apresentou desconforto respiratório, cianose e hipotonia (moleza, diminuição dos tônus muscular e da força), sendo necessário internação na UTI Neonatal e uso de ventilação mecânica.


Exames realizados revelaram que a recém-nascida tinha um Epignathus, teratoma congênito de orofaringe, tipo mais raro de teratoma, que compreende apenas 2% desses tumores fetais. Ele é considerado um tumor benigno, mas de crescimento rápido que impede, em diversos graus, a respiração. 


“Foram três dias bem difíceis até diagnosticar o problema. No segundo dia veio uma suspeita de que poderia ser um tumor. Fiquei paralisada e sem chão, sem conseguir questionar nada. Só no terceiro dia que confirmaram o teratoma epignathus. Chegamos a entrar em contato com alguns médicos da família que nos explicaram sobre o tumor e que era mesmo um caso raro”, conta a Mãe Gabriela. “Mas confiamos no Dr. André Caladrini e na equipe dele, que são excelentes médicos, e sabíamos que não tinha ninguém melhor para realizar a cirurgia do que eles. Então ficamos mais tranquilos e confiantes”.


Assim, aos três dias de vida a pequena Laura foi submetida a uma cirurgia de, aproximadamente, três horas, via cavidade bucal para a ressecção do tumor. Uma cirurgia delicada, que não mediu esforços para salvá-la. O tumor, de 4,5 cm, estava localizado na parte da garganta logo atrás da boca. 


“É essencial o diagnóstico precoce de um teratoma de orofaringe, assim como a ação de uma equipe multidisciplinar capacitada para o atendimento de um recém-nascido que necessita de cuidados imediatos para manter vias aéreas pérvias”, explica o cirurgião pediátrico André Caladrini Branco, que comandou o procedimento com uma equipe composta por mais dois cirurgiões da área: Maria Aparecida De Bem Comerlatto e Adalberto Reis Côrtes, dois cirurgiões de Cabeça e Pescoço: André Guedes e Francisco Castro dos Santos, e o Anestesiologista Ney Biachini.


Os esclarecimentos sobre o procedimento e a confiança passada pela equipe médica antes da cirurgia deram tranquilidade a Gabriela e Heron e os deixaram cheio de esperança. “Conversar com dr° André Caladrini me deixou muito calma, eu tinha certeza que daria tudo certo. Sempre soubemos que o HNSC era o hospital de referência na nossa região, tanto em estrutura quanto em atendimento e que a Laura estaria em boas mãos”, diz. E assim foi, o caso evoluiu bem, tendo sucesso cirúrgico, sem recidivas ou sequelas graves à paciente que, no momento, já está em programação para correção da fissura palatina, uma malformação congênita, decorrente da falta de fusão do palato durante o período intrauterino, que também apresentou ao nascimento.


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Estrutura e qualificação de equipe médica garantiu resultado da cirurgia


Depois de 19 dias de internação Gabriela e Heron puderam levar a pequena Laura para casa, com sucção normal. Ela já consegue tomar até a mamadeira. “A recuperação é um processo de muita paciência, um dia de cada vez. Porém ela se recuperou muito bem e rápido”, conta a mãe. 


“A gente nunca espera passar por um momento como esse no pós-parto. E eu agradeço muito a Deus por colocar profissionais tão dedicados e capacitados no nosso caminho. Ter um hospital e médicos assim na nossa cidade fez toda diferença, não precisamos nos deslocar para outra cidade ou estado para realizar uma cirurgia desse porte”.


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Agora vendo a Laura sorrir, Gabriela e Heron transbordam gratidão. Eles deixam o agradecimento a toda equipe médica e multidisciplinar pelo excelente trabalho que realizaram. 


“Aos pediatras, enfermeiras e técnicas de enfermagem da UTI Neo e da pediatria que são anjos na terra, que nos acalmam e cuidam tão bem daqueles pequenos”, diz. Ela ressalta também que foi muito importante a atenção da equipe do Banco de Leite Materno, pois Laura não conseguia mamar no peito devido a fenda palatina, tendo que se dedicar a tirar leite para que a filha pudesse se alimentar com o leite materno.


 “Passei muito tempo no Banco de Leite. As meninas fazem um trabalho lindo lá, são muito dedicadas em amparar e incentivar e isso é muito importante em um momento delicado para as mamães que tem dificuldade com a amamentação. Enfim, o nosso muito obrigada de coração a todos.”



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