Ele acrescentou que esse movimento está de acordo com a evolução da maioria dos vírus respiratórios e é bom que o coronavírus tenha chegado a esse ponto. Desde que foi identificada pela primeira vez na África do Sul, em novembro deste ano, não há relatos de que a Ômicron tenha provocado a forma grave da Covid-19 nem morte nos pacientes que foram diagnosticados com ela.
Quem foi infectado pela nova variante, até o momento, apresentou sintomas leves, sem necessidade de internação hospitalar.
Anthony Fauci, principal conselheiro do presidente dos EUA, Joe Biden, disse que os primeiros sinais sobre a gravidade da variante Ômicron são “um tanto encorajadores” e que “não se pode dizer que (a variante) apresente um alto grau de gravidade”, mesmo ainda sendo cedo para tirar conclusões definitivas.
As 50 mutações encontradas na Ômicron, das quais a maioria é na proteína Spike, assustaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) — que a classificou como uma variante de preocupação, o nível mais alto de alerta — e os países mundo afora, que restringiram voos vindos do sul do continente africano.
Ainda não há estudos suficientes que comprovem se a Ômicron é capaz ou não de resistir aos anticorpos produzidos pelas vacinas. No entanto, há relatos de pacientes vacinados que tenham contraído a Covid-19 causada pela nova variante.