“Ele gosta muito de feijão. A gente gosta de feijão, mas ele gostou muito mais, ele amou, come no almoço, no jantar”, conta Luísa, de 20 anos. Yan chegou neste mês de julho na cidade de Sobral, na região norte do Ceará, após cruzar 17 mil quilômetros desde a ilha de Jeju, na Coreia do Sul, até o município cearense.
Os dois se conheceram pela internet, em um aplicativo de estudo de idiomas. Ambos estavam estudando inglês. “Eu comecei numa sala de bate-papo conversando com ele, a gente era amigo, depois da amizade a gente começou a se gostar, ele me pediu em namoro”, relembra a estudante de fisioterapia.
Os dois começaram o namoro virtual em agosto de 2022. Em outubro, Yan, que trabalha com games na Coreia do Sul, avisou que viria ao Brasil. Para vencer a barreira linguística, ambos estudaram inglês, e utilizaram aplicativos de tradução.
“Eu comecei numa sala de bate-papo conversando com ele, a gente era amigo, depois da amizade a gente começou a se gostar, ele me pediu em namoro”, relembra a estudante de fisioterapia.
Os dois começaram o namoro virtual em agosto de 2022. Em outubro, Yan, que trabalha com games na Coreia do Sul, avisou que viria ao Brasil. Para vencer a barreira linguística, ambos estudaram inglês, e utilizaram aplicativos de tradução.
“No começo eu não acreditei. Eu pensei que isso não poderia acontecer comigo, mas foi. E ele sempre falava ‘falta 6 meses para a gente se encontrar, falta três meses, falta um mês’ sempre tinha aquela expectativa, e eu não acreditava, só acreditei quando ele tava dentro do avião em Seul [capital da Coreia do Sul]”, diz Luísa.
Para ir ao encontro de Luísa, Yan enfrentou três dias de viagem, em quatro voos e um táxi de 220 quilômetros até Sobral. No dia 14 de julho, quase um ano após o início do namoro virtual, os dois se encontraram pessoalmente pela primeira vez.
Nem mesmo o calor de Sobral, onde a temperatura média é de 35,9 °C, desanimou o gamer. “Aqui é quente, mas na Coreia também é quente. Aqui é mais quente, claro, no início foi difícil, mas agora estou bem”, contou Yan ao g1.
"Ele já comeu muitas comidas típicas, levei nos pontos turísticos, e ele até andou de moto com o meu pai. Todo mundo gostou dele", falou a jovem.
Ao g1, Yan afirmou estar feliz de estar com a família da namorada. Ele conta que a mãe de Luísa, Marcelly Ribeiro, tem cozinhado bastante para ele - e feijão não pode faltar. Nas redes sociais, Yang já apareceu provando o cuscuz brasileiro e tapioca recheada. A tapioca, aliás, encantou o sul-coreano.
"Isso é muito bom, Brasil. Isso é realmente bom, incrível, estou apaixonado pela culinária de vocês", escreveu. Até o chimarrão, bebida típica do Sul do Brasil, a família de Luísa providenciou para realizar um desejo de Yang.