O governador Jorginho Mello ressaltou que o objetivo é que todas as vagas que forem abertas nas unidades prisionais sejam laborais, ou seja, que os presos trabalhem e estudem. “Quando assumimos, 43 dos 53 Complexos prisionais estavam em interdição, é uma vergonha. Vamos criar 6 mil vagas laborais até o ano que vem para que a gente possa mudar essa história e o preso possa mudar, se ressocializar de verdade”, afirmou. “O sistema prisional em Santa Catarina é um caos [...] e é um sistema que vamos aperfeiçoar e melhorar”, concluiu.
O investimento no equipamento inaugurado foi da ordem de cerca de 15 milhões. O espaço foi projetado com foco na ressocialização dos detentos, oferecendo espaços dedicados a oficinas de trabalho e salas de aula para atividades educacionais.
A nova estrutura oferece 446 vagas em celas coletivas, duas celas de isolamento e uma cela adaptada para pessoas com deficiência com capacidade para 12 vagas. As instalações incluem circuito fechado de TV com câmeras de vigilância, áreas de triagem e isolamento, parlatório, salas de visita, acessibilidade e uma subestação para captação de água da chuva e seu reuso e uma subestação elétrica.
O projeto arquitetônico e de engenharia da unidade priorizou o conforto térmico e acústico, bem como a iluminação natural e a ventilação adequada dos ambientes, garantindo também a acessibilidade e o uso de tecnologias que garantem a segurança em toda sua estrutura. Vale lembrar que o Complexo já conta com um presídio com 535 presos e uma penitenciária com 370 apenados.
A secretária adjunta da SAP, Joana Mahfuz Vicini, destacou o chamamento de novos policiais para a Polícia Penal em Santa Catarina, visando reforçar o quadro de servidores e fortalecer a segurança da população catarinense. “Vamos recompor os quadros de servidores que atuam no sistema prisional, uma medida importante para a estruturação da Polícia Penal do Estado, que garante mais segurança para a população catarinense”, ressaltou a secretária.