— Não tem drone para caçar pelado. Tem outras áreas da cidade que merecem a nossa atenção, porque existe uma associação naturista da Praia da Galheta, que está se movimentando, tentando convencer a Câmara de Vereadores que a legislação poderia ser adaptada. A minha preocupação é com a segurança das pessoas, mas eu não vou subir drone para saber se tem pessoas praticando naturismo ou não. Poder ser que o drone seja de qualquer outra pessoa, mas não é da prefeitura.
Escondido por morros com densa vegetação nativa e com grandes pedras, o local -ao leste da ilha- está há décadas na lista de balneários recomendados para a prática da Federação Brasileira de Naturismo.
Em 1997, uma atualização na Lei nº 3.455 de 1990 permitiu a prática de nudismo na praia, com o uso de roupas sendo opcional. A norma perdurou por quase duas décadas.
Vereadores aproveitaram um projeto para transformar a Galheta numa área protegida, em 2016, para aprovar um pacote que passou a proibir churrascos, animais e fogueiras na praia -além de vetar a nudez nas áreas públicas.
Para fugir da supervisão, alguns nudistas escolheriam ficar entre as pedras, em trilhas no meio da mata ou ir ao local somente ao anoitecer -quando é comum a realização de orgias. Outros ignoram a situação e exibem os corpos nus, mas logo alguém aparece para repreender o ato.