O repórter investigativo Afonso Monaco faleceu nessa sexta-feira (12) aos 78 anos após uma longa batalha contra um câncer. O jornalista participou de vários momentos históricos da TV brasileira, Monaco era parte da equipe do Domingo Espetacular, da Record, desde o primeiro dia do programa. Segundo a família, o corpo do jornalista será velado nesse sábado em São Paulo.
Ao longo dos mais de 50 anos de jornalismo, Afonso Monaco participou de coberturas históricas, como o desaparecimento de Madeleine McCann, em maio de 2007. O apresentador do Domingo Espetacular, Eduardo Ribeiro, compartilhou nas redes sociais uma mensagem de solidariedade à família e ressaltou a importância do jornalista. “Afonso teve uma linda história e deixou muitos ensinamentos”, disse.
O jornalista Celso Teixeira também prestou homenagens ao amigo nas redes sociais. Na publicação, relembra a paixão de Afonso pelo Palmeiras, e um dos primeiros encontros da dupla. “Não esqueço do dia que eu, repórter iniciante, encontrei a fera na rua pela primeira vez e encontrei amizade. Descanse em paz, Palmeirense”, escreveu em uma rede social.
Por meio de nota, a RECORD lamentou a morte do profissional e afirmou que a partida de Monaco deixa “uma lacuna significativa no cenário jornalístico brasileiro”.
Nos mais de 50 anos dedicados ao jornalismo, Afonso é um dos repórteres mais respeitados do Brasil emprestando sua credibilidade às matérias que nos últimos anos estavam na RECORD. Seu compromisso com a verdade e sua paixão pelo jornalismo deixam um legado inestimável.
Afonso Monaco iniciou sua trajetória profissional trabalhando como químico em grandes laboratórios nos anos 1970. Posteriormente, iniciou o curso de ciências sociais na Universidade de São Paulo, onde descobriu a paixão pelo jornalismo.
Nos últimos 20 anos estava na equipe de repórteres do Domingo Espetacular. Na revista eletrônica, Monaco foi responsável pela cobertura de casos de extrema relevância para o telespectador, entre eles o de Madeleine McCann, desaparecida desde maio de 2007.