Nesta última quarta-feira (16), um caramujo-africano gigante foi avistado no Centro de Criciúma. Esta espécie, estrangeira em solo brasileiro, levanta preocupações de segurança para os habitantes locais. Vitor Bastos, biólogo da Diretoria do Meio Ambiente, expressa sua preocupação em relação a este incidente.
Descrito como um caramujo de proporções extraordinárias, praticamente do tamanho do pé de um transeunte que testemunhou o evento, o animal em questão desperta alarme devido à sua natureza exótica. Bastos enfatiza a importância de tomar medidas caso alguém se depare com tal criatura, sugerindo que eliminá-la pode ser benéfico para o ecossistema local.
Além disso, o biólogo adverte sobre a falta de predadores naturais para o caramujo-africano no Brasil, destacando sua capacidade de abrigar parasitas e transmitir doenças graves, como a meningite. Ele ressalta as distinções entre o caramujo nativo e o caramujo-africano, fornecendo características distintivas para identificação precisa.
Em termos de manejo, Bastos recomenda não apenas a eliminação do animal, mas também a incineração e o enterro adequado para evitar riscos potenciais. Ele enfatiza a importância de não manusear o caramujo sem proteção adequada e instrui os cidadãos a relatar avistamentos à Vigilância Epidemiológica para análise e coleta apropriada.