"Foi um milagre", contou Damariz Magalhães, empresária que levou um tiro na cabeça após uma briga de trânsito entre o marido dela e um outro motorista, na rodovia GO-060, entre Goiânia e Trindade, em Goiás. A bala ficou alojada no couro cabeludo, mas não chegou a atingir o crânio.
“Senti o impacto e já imaginei que tivesse sido um tiro. Eu falei para o meu esposo, ele não conseguiu acreditar, porque eu fiquei o tempo todo consciente. Pareceu um filme de terror isso que a gente viveu”, explicou Damariz. O caso aconteceu na noite do dia 13 de abril, após o casal sair de casa para lanchar.
Segundo informações do portal G1, Damariz, seu marido Marco Antônio de Souza e seu filho saíram de carro para lanchar, quando outro veículo, atrás deles, pediu passagem. Entretanto, a família seguiu na faixa onde estava porque ia fazer um retorno à frente.
Eles relatam que o carro do suspeito ultrapassou-os fazendo uma manobra pela faixa da direita e se colocou na frente do veículo da família.
"Eu tentei ir para direita, ele cortou para direita também. Fui para esquerda e ele voltou para esquerda. Quando eu passei por ele e ele estava me xingando, eu só abaixei o vidro do lado dele e falei: “Você é doido?”. Quando fui embora, só sentiu o impacto do tiro. Quando eu passei a mão nela aqui assim [na cabeça], senti um monte de sangue, mas não falei nada para ela", descreveu Marco Antônio em entrevista à TV Anhanguera.
"Senti o impacto e já imaginei que tivesse sido um tiro. Eu falei para o meu esposo, ele não conseguiu acreditar, porque eu fiquei o tempo todo consciente. Pareceu um filme de terror isso que a gente viveu", completou Damariz.
A vítima foi levada para uma unidade hospitalar, e os médicos constataram, por meio de exame, que o projétil havia ficado na parte externa do crânio.
"Depois que tirou o raio-x, todo mundo ficou impressionado, porque foi um milagre mesmo. A bala estava na cabeça, mas não chegou a atingir o crânio. Me sinto muito grata por Deus ter me livrado. No momento do tiro só me preocupei com meu filho que estava no banco de trás. A gente fica com medo, mas não podemos deixar que esse medo nos cale ou nos impeça de buscar justiça", disse a paciente, que teve de ser submetida a uma cirurgia, mas passa bem e já recebeu alta-médica.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Até o momento, o suspeito ainda não foi identificado.