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26/04/2024 12h07

Com 121 mortes, dengue em 2024 já matou mais do que em todo o ano de 2023 em SC

No ano anterior foram registradas 98 mortes
Com 121 mortes, dengue em 2024 já matou mais do que em todo o ano de 2023 em SC

O avanço da dengue em Santa Catarina tem sido implacável neste ano de 2024, já ceifando 121 vidas nos primeiros quatro meses, ultrapassando o total de 98 óbitos registrados ao longo de 2023. As cidades mais afetadas, com 23 vítimas fatais cada, são Itajaí e Joinville.

 

O diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), João Augusto Brancher Fuck, destaca que o aumento nos números de mortes acompanha o alarmante aumento de casos prováveis da doença, que já ultrapassam 180 mil em todo o estado. A antecipação do período de transmissão das arboviroses, incluindo a dengue, é apontada como uma das causas desse cenário preocupante.

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Fuck ressalta ainda que as cidades com os maiores números de casos prováveis são as mesmas que lideram os índices de mortalidade, indicando uma correlação direta entre ambos. O médico infectologista Luiz Henrique Melo do Hospital Dona Helena, em Joinville, alerta para a gravidade dos sintomas e a importância de buscar atendimento médico diante de sinais de alarme, como dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e outros.

 

A mortalidade pela dengue, segundo Melo, é influenciada não apenas pela agressividade do vírus, mas também pela condição de saúde do paciente e pela capacidade do sistema de saúde em lidar com a demanda. Pacientes mais vulneráveis, como crianças e idosos, correm maior risco de complicações, sendo essencial evitar a automedicação, que pode agravar o quadro.

 

Apesar do estado ter alcançado o pico de transmissão, segundo Fuck, a dengue ainda exige atenção, com a curva mostrando estabilidade e previsão de queda nas próximas semanas. Contudo, estratégias como o controle dos mosquitos e a vacinação são fundamentais para o controle da doença.

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Itajaí, que já liderou os óbitos por dengue em 2023, com 39 mortes, surpreende em 2024 com um aumento considerável, registrando 23 óbitos até o momento, um aumento de 228% em comparação ao ano anterior. A Dive tem intensificado monitoramentos e ações para propor modificações e enfrentar a situação.

 

A Secretaria de Saúde de Itajaí informou que todos os pacientes que faleceram tinham comorbidades, destacando que este perfil contribui para o agravamento da doença. Diversas ações estão sendo realizadas para controle da doença e garantia de atendimento à população.

 

Em Joinville, os esforços também são concentrados no atendimento aos pacientes com dengue, além de ações de combate ao mosquito transmissor, como monitoramento de armadilhas e pontos estratégicos. A implantação do Método Wolbachia é uma das iniciativas em desenvolvimento para combater a proliferação do Aedes aegypti na cidade.


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