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05/09/2024 08h11

Quatro cidades de SC registram umidade do ar igual à do deserto do Saara

Além do Saara, outro parâmetro de comparação é o deserto do Atacama, no Chile, o mais seco do mundo, onde a umidade chega a 5%
Quatro cidades de SC registram umidade do ar igual à do deserto do Saara

Nesta semana, quatro cidades de Santa Catarina atingiram níveis alarmantes de umidade relativa do ar, equiparados aos do deserto do Saara. Bom Jardim da Serra e Caçador registraram 15%, Curitibanos 16%, e Joaçaba 17%, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No deserto do Saara, os índices variam entre 14% e 20%.

 

Essa queda acentuada na umidade é atribuída à onda de calor que afeta o país, agravada pela ausência de chuvas em diversas regiões por mais de 100 dias. Estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registraram temperaturas de até 40°C, enquanto São Paulo e Minas Gerais também enfrentaram calor intenso, com termômetros marcando 39°C. Esse calor extremo fez com que a umidade evaporasse, atingindo níveis críticos.

 

Além do Saara, outro parâmetro de comparação é o deserto do Atacama, no Chile, o mais seco do mundo, onde a umidade chega a 5%. Dez cidades brasileiras chegaram perto desse valor, com registros de 7%.

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Fumaça de queimadas agrava qualidade do ar em SC

 

A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu um alerta para a deterioração da qualidade do ar no estado, consequência das queimadas nas regiões amazônica e central do Brasil. Ventos de norte, especialmente o Jato de Baixos Níveis (JBN), têm trazido fumaça dessas áreas para o Sul do país. Segundo especialistas, o fenômeno está relacionado ao El Niño, que trouxe mais chuvas para o Sul e secas prolongadas para o centro do Brasil, favorecendo o aumento das queimadas.

 

Imagens de satélite mostram a fumaça sobre Santa Catarina, perceptível pela coloração avermelhada do céu ao amanhecer e entardecer. Esse fenômeno não apenas afeta a visibilidade, mas também representa um risco à saúde pública, principalmente para grupos mais vulneráveis.

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A Defesa Civil recomenda aumentar a ingestão de água e estar atento a sintomas respiratórios, como tosse e irritação nos olhos, até que as queimadas sejam controladas ou as chuvas retornem, previstas para primavera e verão.


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