A pequena Kimberllyn Lunelli Neves, de dois anos e quatro meses, recebeu alta do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, nessa quinta-feira (24), por volta das 10h. Ela foi internada em estado grave após ingerir soda cáustica líquida por engano, no último dia 10, na casa onde mora com seus pais, em Videira, no Meio-Oeste catarinense.
A liberação aconteceu após os exames apontarem que ela estava em um bom estado de saúde e sem sequelas permanentes. De acordo com o pai da criança, Cleverson de Oliveira Neves, ela está se alimentando por meio de suplementação alimentar, já que ainda não pode ingerir alimentos sólidos, apenas líquidos.
“Ela ainda tosse bastante, por conta da irritação na garganta causada pelas queimaduras na região do esôfago. Ela ainda não está 100% saudável e precisa de acompanhamento médico. Vai retornar com a gastro no dia 5 de novembro e fará uma endoscopia dia 12”, diz Cleverson.
A suplementação de Kimberllyn para que ela consiga se alimentar, custa em média R$ 25 cada vidro, de 200 mililitros. Após esse exame, os médicos vão saber se Kimberllyn ainda vai precisar passar por procedimento cirúrgico ou apenas acompanhamento com medicamentos.
Família agradece o apoio recebido
Depois do acidente doméstico, a família de Kimberllyn recebeu apoio das mais diversas regiões, principalmente da cidade vizinha, Chapecó. A família da criança celebrou seu retorno para casa e agradeceu a ajuda recebida durante o período da internação.
“Gostaríamos de agradecer a Deus por ter ajudado nossa filha e dado saúde e vida para ela. Queremos agradecer ao povo de Chapecó, ao prefeito e à Câmara de Vereadores, jogadores veteranos de Chapecó e ao bairro São Pedro e a todos que nos ajudaram nesse momento difícil”, disse o pai de Kimberllyn.
Além disso, a família realizou uma vaquinha on-line, organizada pelos tios da criança, que foram fundamentais para que os pais de Kimberllyn pudessem se manter em Florianópolis durante os dias de internação.
“Darley, Odair e Renato, meus cunhados, criaram uma vaquinha pix e o valor nos ajudou a ficar perto da nossa filha. Não tínhamos dinheiro nem para alimentação e essa ajuda que foi divulgada na mídia, foi fundamental para cuidar também dos nossos dois filhos que ficaram em Videira, além da nossa alimentação e estadia em Florianópolis”, disse Cleverson de Oliveira Neves.