Nesta quinta-feira (14), o governador de Santa Catarina e presidente estadual do Partido Liberal (PL), Jorginho Mello, manifestou-se oficialmente sobre as explosões que ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, condenando veementemente os atos. Segundo ele, o PL é “contra qualquer atentado violento que vise ferir pessoas ou atacar as instituições democráticas”.
Os ataques, que envolveram explosões em dois locais diferentes com intervalo de cerca de 20 segundos, resultaram na morte de Francisco Wanderley Luiz, catarinense de 59 anos, que foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, em 2020. O carro envolvido no incidente estava em seu nome, e o governador esclareceu que não o conhecia pessoalmente. O político ainda afirmou que "diferenças devem ser resolvidas politicamente, sem o uso de violência".
As explosões, ocorridas no anexo IV da Câmara dos Deputados e em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), mobilizaram equipes de segurança, que realizaram uma varredura no local com a ajuda de especialistas em explosivos. Durante a inspeção, materiais semelhantes a explosivos e tijolos foram encontrados no veículo de Francisco. Momentos antes de detonar os explosivos, ele teria tentado entrar no STF, mostrando a um vigilante que possuía dispositivos presos ao corpo.
A Polícia Civil revelou que o homem enviou mensagens pelo WhatsApp indicando suas intenções antes dos ataques. No local onde ele se hospedou recentemente, em Ceilândia, foram encontrados documentos que ajudaram a confirmar sua identidade. Em resposta aos eventos, o Senado suspendeu o expediente, e o STF e a Câmara interromperam suas atividades temporariamente.
Essa série de atentados destaca questões de segurança em Brasília e gera debate sobre medidas preventivas para proteger instituições contra ações isoladas ou em grupo.