O Sindicato dos Professores e Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Sul (CPERS) entrou com uma ação judicial para adiar o início das aulas na rede estadual, previsto para 10 de fevereiro. O pedido baseia-se na onda de calor extremo que afeta o Estado, colocando em risco a saúde de professores, alunos e funcionários, especialmente em escolas sem estrutura adequada para enfrentar as altas temperaturas.
Apesar da solicitação, o governo estadual decidiu manter o calendário escolar original. A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) destacou que monitora a situação climática, segue orientações da Defesa Civil e reforça medidas preventivas, como o incentivo à hidratação. Além disso, afirmou que as escolas têm autonomia para ajustar seus calendários em casos de dificuldades estruturais relacionadas ao calor intenso.
O CPERS segue pressionando as autoridades, destacando que muitas instituições carecem de ventiladores ou sistemas de ar-condicionado adequados para garantir condições mínimas de conforto e segurança para alunos e professores.