O deputado Daniel Freitas (PL-SC) veio a público nesta quarta-feira (9) para esclarecer um voto que gerou polêmica nas redes sociais: a aprovação do aumento de cargos comissionados para o Supremo Tribunal Federal (STF). Freitas garantiu que sua intenção sempre foi votar contra o projeto, atribuindo o voto favorável a um "equívoco no aplicativo na hora de votar o mérito".
Em sua manifestação, o deputado enfatizou que "jamais votaria para aumentar cargos comissionados, seja de STF ou qualquer órgão público". Para corroborar sua postura, ele citou seu histórico de votações, incluindo a oposição à ampliação do número de deputados e a renúncia à aposentadoria especial como parlamentar. "A diminuição da máquina pública e a desburocratização são grandes bandeiras que defendo", afirmou.
Freitas destacou que, em votações anteriores sobre o mesmo tema, como a retirada de pauta e o regime de urgência, ele votou de forma contrária ao projeto, o que, segundo ele, "confirma que o meu posicionamento desde o início foi CONTRA o aumento de cargos comissionados para o Supremo Tribunal Federal".
Para corrigir o que chamou de erro, o deputado informou ter apresentado à Mesa da Câmara uma declaração de voto, deixando "claro o meu posicionamento CONTRÁRIO AO PROJETO".
O parlamentar recebeu apoio de seus colegas de partido. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL), líder da bancada, e a deputada Caroline De Toni (PL) manifestaram solidariedade. De Toni, em especial, defendeu Daniel Freitas, afirmando que "errar é humano" e criticou a "direita" por, muitas vezes, ser mais dura com seus próprios membros do que com a oposição. "Gostaria muito que a 'direita' espancasse a esquerda com a mesma força que bate na própria direita", pontuou De Toni, que também exaltou o companheirismo, pedindo por uma "direita unida" para as "grandes batalhas que estão por vir".