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29/12/2025 13h24

Jovem é presa após perseguir, atropelar e matar namorado e amiga dele em SP

Após o atropelamento, ela fugiu do local, mas foi detida
Jovem é presa após perseguir, atropelar e matar namorado e amiga dele em SP

Um rapaz de 21 anos e uma jovem de 19 anos morreram após serem perseguidos e atropelados por um carro no bairro Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada de domingo (29). As vítimas estavam em uma motocicleta e foram atingidas por um veículo conduzido pela namorada do jovem. Com o impacto, ambos foram arremessados a cerca de 30 metros.

 

A motorista, Geovanna Proque da Silva, de 21 anos, foi presa em flagrante, e a prisão foi convertida em preventiva pela Justiça. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio qualificado, apontando que o atropelamento teria sido intencional, motivado por ciúmes. A defesa da suspeita não foi localizada pela reportagem.

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De acordo com testemunhas, Geovanna e Raphael Canuto Costa mantinham um relacionamento havia cerca de um ano. Na madrugada do crime, Raphael participava de um churrasco quando passou a receber mensagens da namorada questionando a presença de uma mulher na festa. Amigos relataram à polícia que o ciúme era infundado e que a mulher citada era amiga de infância do jovem. A última mensagem enviada por Geovanna teria sido: “ou você resolve ou eu resolvo”.

 

Pouco depois, Geovanna foi até a casa do namorado acompanhada da madrasta. Diante da insistência em discutir, Raphael saiu de moto e levou na garupa a amiga Joyce Correa da Silva, de 19 anos. Segundo as investigações, a suspeita saiu em seguida com um Citroën C4, perseguiu a motocicleta em alta velocidade, alcançou as vítimas e as atropelou.

 

Durante a ação, o carro ainda atingiu um homem que caminhava pela calçada, causando ferimentos nas costas e na cabeça. Dois veículos estacionados na via também foram danificados. Testemunhas relataram que, após o atropelamento, a suspeita fez comentários ofensivos sobre as vítimas.

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Geovanna fugiu do local, mas foi encontrada pouco depois, sentada na calçada de uma rua próxima, alegando tontura. Ela apresentava cortes superficiais e foi levada a uma unidade de saúde sob escolta policial. À polícia, admitiu ter feito uso de medicamento antidepressivo, mas afirmou que tinha consciência do ocorrido.

 

Segundo o boletim de ocorrência, a polícia concluiu que não se tratou de um acidente de trânsito, mas de dolo direto de matar, imputando à suspeita dois crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e pela impossibilidade de defesa das vítimas. O caso segue sob investigação.


Fonte: G1
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