
Nesta semana, um dos crimes mais marcantes da história recente de Tubarão completa 11 anos. No dia 23 de dezembro de 2014, a menina Carol Seidler Calegari, de 7 anos, foi encontrada morta dentro de uma caixa de papelão, em um quartinho da própria casa. O caso, ocorrido às vésperas do Natal, causou forte comoção na cidade e em toda Santa Catarina — e permanece sem um desfecho definitivo.
Carol havia sido dada como desaparecida na tarde do dia 22 de dezembro, quando o pai, que era separado da mãe, procurou a Polícia Civil. Durante as buscas, os investigadores receberam informações de um conhecido de Silvana Seidler, mãe da criança, de que ela teria admitido ter feito “algo errado”. Silvana foi levada à delegacia para prestar esclarecimentos, mas, antes do fim do depoimento, fugiu do local e nunca mais foi localizada.
Na noite do mesmo dia, o corpo da menina foi encontrado coberto por roupas, com brinquedos ao redor, escondido dentro de uma caixa de papelão. A investigação apontou que Carol foi morta por asfixia. O delegado responsável pelo caso à época, Rubem Teston, da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, classificou o crime como hediondo, agravado por se tratar de homicídio contra descendente e pela crueldade na ocultação do cadáver.
Desde então, Silvana Seidler, hoje com 48 anos, natural de Capão da Canoa (RS), é considerada foragida da Justiça. Ela foi condenada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e integra a lista dos criminosos mais procurados de Santa Catarina, divulgada pela Polícia Civil por meio do Portal Foragidos, da Delegacia de Capturas (DCAP), vinculada à DEIC. As forças de segurança afirmam que diversas diligências foram realizadas ao longo dos anos, mas sem sucesso na localização da suspeita.
O caso voltou a ganhar repercussão nacional em abril de 2024, quando foi tema do programa Linha Direta, da Rede Globo, apresentado por Pedro Bial. Mesmo após mais de uma década, o assassinato de Carol segue como uma ferida aberta na memória da comunidade, reforçando a busca por respostas e pela captura da responsável pelo crime.
