
Cecilia Giménez, conhecida mundialmente pela tentativa de restaurar o afresco “Ecce Homo”, na cidade de Borja, na Espanha, morreu aos 94 anos. A morte foi confirmada pelo prefeito de Zaragoza, Eduardo Arilla, e pelo Santuário da Misericórdia de Borja, onde a obra segue exposta ao público.
A restauração realizada por Cecilia, de forma voluntária e sem custos, acabou alterando completamente a aparência original do afresco pintado por Elías García Martínez, no início do século 20. O resultado inesperado viralizou nas redes sociais e rendeu ao quadro o apelido de “Ecce Mono” (“eis o macaco”, em latim), tornando-se alvo de memes e repercussão internacional.
Apesar das críticas iniciais, o episódio transformou a obra em um fenômeno cultural e turístico, atraindo visitantes de diversas partes do mundo para Borja, interessados em conhecer de perto a restauração que ganhou fama global.
Em nota oficial, o Santuário da Misericórdia lamentou a morte de Cecilia Giménez e destacou sua generosidade e dedicação. “Cecilia Giménez Zueco nasceu em Borja no dia 23 de janeiro de 1931. Desde pequena foi uma grande amante da pintura e realizou numerosas obras, especialmente voltadas para paisagens”, afirmou a instituição.
A tentativa de restauração, marcada pela boa intenção, acabou eternizando o nome de Cecilia Giménez na história da arte contemporânea e da cultura da internet.
