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Segurança
29/01/2019 13h03

Operação Duloc: Polícia Civil de Orleans indicia 17 suspeitos 

Foram identificadas 23 pessoas, que atuavam em crimes relacionados ao tráfico de drogas e posse irregular de armas e munições.
Operação Duloc: Polícia Civil de Orleans indicia 17 suspeitos 
A Polícia Civil de Orleans encerrou o inquérito policial que deu origem à operação “Duloc: não quebre as regras”. A investigação para apurar a atuação de uma organização criminosa destinada à prática de crimes de roubo e tráfico de drogas iniciou em setembro do últimos ano. Ao todo, foram por volta de 1,5 mil páginas de investigação policial. Nesta terça-feira (29), foi concluído o inquérito policial principal que, com mais de 700 páginas, identificou 23 indivíduos, maiores e menores de idade, que atuavam em diversos crimes. Entre eles, tráfico, associação para o tráfico, corrupção de menores e posse irregular de armas e munições. Foram indiciados 17 maiores e lavrados procedimentos contra três adolescentes. Ao todo, até o momento, foram 14 presos. Ao longo dos trabalhos, foram presos em flagrante delito sete suspeitos. Destes, F. C. da S. e M. S. de B, presos em 27 de setembro, J. B. N. J., preso em 16 de outubro, N. da S., preso em 8 de novembro, e N. A. E. de M., de apelido “LA”, e V. da C. I., de apelido “Vavá”, presos dia 12 de novembro. “As prisões em flagrante foram essenciais para a materialização do crime de tráfico de drogas”, avaliou o delegado de Polícia Ulisses Gabriel. Da operação, participaram policiais civis da região Sul, além do K9 da Polícia Militar e o Pelotão da Polícia Militar de Orleans. Na manhã do dia 19 de dezembro, foram cumpridos 13 mandados, que deram início à parte operacional da Operação Duloc. Dois mandados de prisão temporária, três mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca apreensão. Foram cumpridos os mandados de prisão temporária de A. de O. M., e C. A. F., conhecido como “Shrek”, tratando-se de um casal com diversas passagens policiais. Eles eram os “chefes” da organização criminosa responsável pela distribuição de drogas em Orleans. A. e C. também foram presos em flagrante, tendo em vista que foi encontrada uma porção de maconha na residência em que moram. Também foram presos preventivamente dois investigados, A. J. C. e V. da C. I., vulgo “Vavá”. Foi lavrado um auto de prisão em flagrante contra um casal, de nome G. K. R. e A. L. de S., que estava na posse de munições e de uma balança de precisão. Também foi lavrado o auto de prisão em flagrante de E. C. por tráfico de drogas. Ele estava na residência de uma das traficantes investigadas e era o responsável por fazer a venda das drogas na boca de fumo, de propriedade de M. E. C., que, inclusive, seria mãe de F. C. da S., preso em flagrante em 27 de outubro. Ela não foi presa em flagrante no dia da operação por não estar na residência. 
No dia da operação, foram cinco presos em flagrante, dois presos temporários e dois e dois presos preventivos. Ao final, constatou-se que os chefes do tráfico seriam, na verdade, M. S. de B., e sua esposa, S. N. B., que eram os responsáveis pela distribuição de grande porte da droga vendida em Orleans e região. M., mesmo preso desde 27 de outubro, comandava o tráfico do interior do presídio, conforme cartas aprendidas. A esposa ficou com a atribuição de gerenciar os negócios na rua. Através de registro de contabilidades apreendidas, comprovou-se que S. e M. tinham em crédito com traficantes e usuários por vola de R$ 15 mil. Eles eram, inclusive, fornecedores de “Shrek”, que, por sua vez, fornecia outros traficantes da cidade, conforme foi investigado e comprovado. “Além desses valores, a movimentação efetiva foi bem maior, sendo importante salientar que os traficantes que adquirem e revendem as drogas acabam sendo os grandes responsáveis pela manutenção dos grandes traficantes e também pela violência nas cidades, sendo prisão de pequenos traficantes necessária para se chegar a grandes traficantes, bem como para se diminuir a violência nas cidades, como vem ocorrendo em Orleans, cujos índices de violência caíram bruscamente nos últimos meses”, afirmou o delegado. A Polícia Civil, através dos delegados de Polícia Civil Ulisses Gabriel e Bruno Sinibaldi, a Polícia Militar, o Ministério Público, por meio dos promotores Fernando de Brito Ramos e Marcelo Francisco da Silva, e o Poder Judiciário, por meio da juíza Bruna Becker Búrigo, contribuíram para o sucesso da operação. “É importante destacar a dedicação dos policiais civis da Delegacia de Orleans, especialmente a escrivã de Polícia Marayse Oderdenge Arruda e as agentes de Polícia Civil Thaise Carara Jeremias e Maria Eugênia Bento de Melo, que atuam no Setor de Investigação Criminal (SIC) da Delegacia de Polícia de Orleans”, concluiu Ulisses Gabriel. Fonte: Sul in Foco
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