Isabel Antonio Cardoso Berti, de 37 anos, foi encontrada morta no interior da residência onde morava, na Vila Visconde, em Criciúma, na última quarta-feira, 13. Isabel foi encontrada no banheiro e num primeiro momento os rumores apontaram como suicídio. O corpo foi recolhido pelo IML de Criciúma e constatado que a vítima apresentava uma lesão forte no pescoço como esganadura, passando o caso a ser investigado como homicídio.
O delegado Jorge Giraldi, coordenador da DIC de Criciúma, iniciou uma investigação após receber informações acerca da morte de Isabel e, na sexta-feira, 15, Giraldi localizou o ex-companheiro da vítima, o qual trabalhava na mesma empresa que ela e o chamou para interrogatório.
O homem de 42 anos foi até a Central de Polícia de Criciúma onde confessou o crime, afirmando que não tinha a intenção de matá-la. O suspeito contou que já teve um relacionamento com a vítima e que estavam separados a algum tempo. Contou ainda que trabalhavam na mesma empresa e que tinham uma relação amigável. “Na noite anterior aos fatos (12), os dois saíram para comer um lanche e ele a deixou em casa. Em seguida, segundo ele, Isabel começou a mandar mensagens em tom de cobrança e, irritado, voltou a casa dela. A vítima franqueou a entrada na casa, iniciaram uma discussão e no momento em que ela sentou no vaso sanitário, ele num ímpeto de fúria a esganou segurando o pescoço com as mãos, deixando-a caída no banheiro”, explicou Giraldi.
O agressor disse que só ficou sabendo da morte no dia 13, quando Isabel não foi para o trabalho. O homem que apresentava lesões no rosto e braço, provocados pela vítima no momento de defesa, disse que quando Isabel desmaiou foi embora, acreditando que ela estava viva.
O homem foi encaminhado ao IML de Criciúma e como não houve flagrante, foi ouvido e liberado. O caso será encaminhado para a delegacia de homicídios.
Isabel foi velada na Capela Mortuária de Maracajá e sepultada na tarde do dia 14.