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Segurança
17/10/2020 14h50

No país: Mulher que levou idoso morto a banco é indiciada por tentativa de estelionato e desrespeito a cadáver

Laudo apontou que homem estava morto havia pelo menos 12 horas ao ser levado em cadeira de rodas até uma agência do Banco do Brasil no dia 2 de outubro, em Campinas.
No país: Mulher que levou idoso morto a banco é indiciada por tentativa de estelionato e desrespeito a cadáver
A mulher que levou um idoso morto ao banco para tentar sacar a aposentadoria dele no dia 2 de outubro, em Campinas (SP), foi indiciada pela Polícia Civil por tentativa de estelionato e vilipêndio (desrespeito) a cadáver. Josefa de Souza Mathias, de 58 anos, foi ouvida no 1º Distrito Policial (DP) nesta sexta-feira (16) e, segundo a Polícia Civil, negou qualquer crime. Entretanto, diante de provas colhidas ao longo do dia, o delegado decidiu pelo indiciamento da investigada.   


De acordo com a Polícia Civil, foram ouvidas testemunhas como a vizinha que acompanhou Josefa ao banco, além do chefe de segurança da agência bancária e a porteira do prédio onde o idoso morava. A equipe do 1º DP informou ainda que oficiou o Banco do Brasil para obter imagens do circuito de segurança no dia dos fatos.

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O caso

O caso ocorreu em uma unidade do Banco do Brasil no dia 2 de outubro. Segundo o Boletim de Ocorrência, Josefa de Souza Mathias alegou ao banco que tinha perdido a senha de letras da conta do companheiro, Laércio Della Colleta, um escrivão aposentado e viúvo de 92 anos. Por isso, o banco informou ser necessário ir até a agência para fazer a prova de vida como medida de segurança. Ao chegar na agência, na tentativa de apressar o atendimento, a mulher disse que o homem estava passando mal, e os bombeiros foram acionados para ajudá-lo. Foi quando eles constataram que o idoso não só estava morto, como o óbito teria ocorrido havia algum tempo. 


'Estado cadavérico'

Segundo o boletim de ocorrência, o Corpo de Bombeiros e o médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) notaram que ele estava em estado cadavérico e com inchaço nos pés.O diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 2), José Henrique Ventura, afirmou que o laudo necroscópico apontou que o idoso já estava morto havia 12 horas quando foi levado à agência.  Ao constatar a situação, a equipe comunicou a Guarda Municipal, que estava perto da agência. Essa, por sua vez, acionou a Polícia Militar, que conduziu a mulher ao 1º Distrito Policial para registro da ocorrência. O corpo do idoso foi enterrado no dia seguinte. 

 

Com informações de G1 

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