Três pessoas tiveram a prisão decretada em razão da investigação, realizada em conjunto pela Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Laguna, e a Delegacia de Polícia de Imbituba. Também houve apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da Divisão de Homicídios de Canoas (RS).
Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, os Delegados responsáveis pelo caso detalharam as informações obtidas pelos investigados. “Uma suspeita já residiu na mesma cidade em Fazenda Rio Grande (PR) com a Amanda pelo menos até os 19 anos. Seu vínculo ligou a vinda da Amanda até a residência dos suspeitos. O vínculo principal seria ela. A razão pela qual a Amanda teria vindo para cá teria sido para comemorar o aniversário dessa pessoa que já possuía um vínculo com ela”, explica o Delegado da DIC de Laguna, Bruno Fernandes.
A morte de Amanda ocorreu por volta das 21h ou 22h do dia 15 de novembro. Em depoimento o suspeito explicou o que teria motivado a morte da vítima. “Preliminarmente, um dos investigados se sentiu incomodado, porque percebeu que a Amanda teria contado para terceiras pessoas que ele seria envolvido com tráfico de drogas e teria mostrado uma foto de uma arma que ele teria em casa para essas pessoas. Nesse contexto ele não gostou dessa situação e foi o motivo pelo qual ele optou em tirar a vida dela”, conta Fernandes.
A morte
Através do depoimento do investigado, o delegado Bruno conta que a vítima enviou um áudio para a família já no local do crime e ainda foi coagida a cavar a própria cova. “A vítima encaminhou um áudio para a família dizendo que retornaria no dia seguinte de Uber. A família suspeitou que a voz dela estava um tanto estranha, com um vento por trás. Segundo o investigado ela já estava na companhia dele no local do crime. Ele coagiu ela a andar com uma pá e cavar a própria cova, deu os disparos e ela caiu. Depois ele tapou de novo e saiu”, comenta.
As investigações continuam por mais 30 dias para averiguar todos os detalhes do crime.