Uma clínica médica de Florianópolis foi condenada pela Justiça a pagar R$ 15 mil em indenização por danos morais, após diagnosticar erroneamente a morte de um feto durante exame de ultrassonografia. O caso aconteceu em 2019, quando uma gestante foi informada que o bebê estava morto e seria necessário realizar uma curetagem.
Dez dias depois, ao procurar um hospital para o procedimento, os médicos decidiram realizar uma ressonância magnética por precaução, já que a mulher não apresentava sinais típicos de aborto, como sangramento ou perda de líquido. O exame revelou que o feto estava vivo e com batimentos cardíacos normais. O bebê nasceu saudável em 7 de abril daquele ano, por parto normal.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) apontou que o erro poderia ter sido evitado se o exame inicial tivesse sido complementado por outros testes. “Foge ao bom senso um parecer médico absoluto baseado em um único exame”, afirmou o juiz na sentença. A gestante alegou abalo emocional severo devido ao diagnóstico equivocado.
O caso tramita em segredo de justiça e ainda cabe recurso ao TJSC.