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Segurança
26/08/2025 23h38

Condenados homens que mataram mãe e deixaram bebê paraplégico em ataque a tiros em Tubarão

Pai também foi baleado e sobreviveu; crime aconteceu em 2022 por suspeita infundada de envolvimento com facção criminosa rival
Condenados homens que mataram mãe e deixaram bebê paraplégico em ataque a tiros em Tubarão

Dois homens foram condenados pelo Tribunal do Júri da Comarca de Tubarão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e participação em organização criminosa. O julgamento começou na quinta-feira e terminou na sexta-feira (22), resultando em penas de 35 e 32 anos de prisão. Um terceiro envolvido também recebeu condenação, mas apenas por organização criminosa.

 

O crime aconteceu em agosto de 2022, quando os réus foram até a residência de uma família e dispararam várias vezes contra os moradores. Graziela Antunes, de 31 anos, foi atingida e morreu no local. O marido dela ficou ferido e precisou ficar afastado de suas atividades por mais de 30 dias. Já o filho do casal, de apenas dois anos, sofreu múltiplas fraturas e ficou paraplégico. O homicídio do pai e da criança não se consumou porque o homem conseguiu fugir e pedir ajuda a vizinhos, que socorreram a família.

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Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os condenados agiram por motivo torpe: desconfiavam que o pai da família fizesse parte de uma facção criminosa rival. Essa suspeita surgiu após um comentário feito em tom de brincadeira pelo homem a um adolescente ligado a outro grupo. O jovem repassou a fala aos criminosos, que decidiram planejar o ataque.

 

Além disso, os disparos foram realizados de forma repentina, à noite, do lado de fora da casa em direção ao interior, o que dificultou a defesa das vítimas. Por isso, os jurados reconheceram a qualificadora de recurso que impossibilitou a reação.

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As penas foram definidas da seguinte forma:

  • Réu 1: 35 anos, um mês e 10 dias de reclusão em regime fechado, por homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio qualificado e organização criminosa.

  • Réu 2: 32 anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime fechado, por homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio qualificado, organização criminosa e corrupção de menor.

  • Réu 3: quatro anos de prisão, por organização criminosa.

O Ministério Público anunciou que vai recorrer da decisão para tentar aumentar as penas.


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