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04/12/2025 08h46

Condenados de SC por 8 de janeiro presos na Argentina serão extraditados, decide Justiça

No Brasil, eles foram condenados a penas de 13 a 17 anos por participação nos atos golpistas
Condenados de SC por 8 de janeiro presos na Argentina serão extraditados, decide Justiça

A Justiça da Argentina autorizou nesta quarta-feira (3) a extradição de cinco brasileiros condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Entre eles estão dois catarinenses: uma moradora de Florianópolis e um homem de Tubarão. As penas no Brasil variam entre 13 e 17 anos de prisão.

 

A decisão foi assinada pelo juiz Daniel Rafecas, do Tribunal Federal Criminal nº 3. Embora a extradição tenha sido aprovada, o grupo ainda pode recorrer. O último aval caberá ao presidente argentino, Javier Milei.

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Quem são os brasileiros presos na Argentina

 

  • Joelton Gusmão de Oliveira – Vitória da Conquista (BA)

  • Rodrigo de Freitas Moro Ramalho – Marília (SP)

  • Joel Borges Correa – Tubarão (SC)

  • Wellington Luiz Firmino – Sorocaba (SP)

  • Ana Paula de Souza – Florianópolis (SC)

 

Os cinco foram detidos em novembro do ano passado na Argentina, após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitar a extradição. Ao entrar no país vizinho, o grupo havia pedido refúgio à Comissão Nacional para os Refugiados (Conare), mas não recebeu resposta até o momento da prisão.

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Catarinenses entre os condenados

 

Joel Borges Correa, de Tubarão, foi preso dentro do Palácio do Planalto e registrou fotos e vídeos durante a invasão. Ele também enviou um áudio confirmando que estava no local.


Já Ana Paula de Souza, de Florianópolis, gravou um vídeo durante os atos afirmando que o grupo pretendia “tomar o poder de volta”.

 

Processo de extradição

 

A audiência realizada nesta quarta-feira contou com tradução simultânea e participação de representantes da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério Público Federal argentino. O julgamento havia sido adiado três vezes e ocorreu no complexo judicial de Comodoro Py, em Buenos Aires, onde os cinco chegaram algemados e escoltados por agentes penitenciários.

O caso segue agora para análise final do governo argentino.


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