De um lado, há a acusação de que houve estupro ou, ainda, que o morador em situação de rua se aproveitou do estado da mulher,. Do outro, há a alegação de que a relação foi consensual. No meio de tanta polêmica e mistérios em relação ao que ocorreu, o nome de Givaldo Alves de Souza tomou conta da Internet.
Ele já deu entrevista que rendeu memes (com declarações de gosto mais do que duvidoso), já foi filmado andando de Porsche e, ainda, convidado para se candidatar nas eleições deste ano. No último capítulo desta história, começou a circular na Internet uma acusação contra ele.
Para começar, as mensagens em questão tem algumas características de fake news como o caráter vago, o tom alarmista e erros de português. Só que, ao contrário do que apontam a maioria dos boatos, a história até apresenta uma fonte confiável. E isso facilitou a equipe do Boatos.Org na busca da verdade.
A partir daí, foi pedido uma ajuda aos parceiros do Metrópoles, site que tem feito uma cobertura do caso. Por meio do Boletim de Ocorrência obtido com eles, chegaram a uma informação: o CPF do “Givaldo mendigo” não é o mesmo do “Givaldo empresário”. Vale apontar que, ao colocar, o CPF do Givaldo envolvido no caso no Distrito Federal, não foi encontrada nenhuma empresa em nome dele e nenhum processo judicial contra o mesmo. O máximo foi uma participação em um concurso público na cidade de Peruíbe (SP). A informação bate com essa matéria, que aponta que ele morou lá por um período.
Resumindo: é falsa a história que aponta que Givaldo Alves de Souza é um falso mendigo e que ele é, na realidade, um empresário com mais de 100 processos. Apesar de terem o mesmo nome, não são a mesma pessoa.
Fonte: Boatos.Org.