Os quilombolas são os remanescentes de um grupo étnico-racial formado por descendentes de escravos fugitivos durante o período da escravidão no país entre outros grupos que viviam nos chamados quilombos. Saiba mais aqui.
Solteiro, pai solo, ele possui dois filhos: Luiz Ricardo e Cleiton. Segundo definição do próprio Tinho, entre as suas marcantes estão a empatia e o altruísmo. E isso já vem desde berço, aprendeu na infância humilde. “Éramos quatro irmãos, um já falecido. Meu pai, assalariado, era pedreiro”, conta, relembrando um passado distante, época dourada.
São muitas atividades que ele realiza atualmente em Ilhotinha, acompanhando as demandas da comunidade em Capivari de Baixo. Nesse lugar, o que ele mais gosta de fazer é ‘semear’. “Já dizia Exupery ‘O essencial é invisível aos olhos’”, cita Tinho, sobre sua missão de vida. “Jamais saberemos quantos jovens foram tocados por uma frase, uma palavra. Isso faz muita diferença, é realizador!”.
Tinho sente na pele a responsabilidade de representar uma comunidade. E agradece pelo carinho e reconhecimento de todos ali. Mas é simples em suas escolhas para a vida. “Quero ser lembrado como alguém normal, com minhas virtudes e defeitos. Mas com grande capacidade de amar. Procuro estar sempre perto disso, não há valor maior”, conclui o coordenador da comunidade.