Prepare-se para um dos espetáculos astronômicos mais impressionantes do ano: a chuva de meteoros Geminídeas atinge seu ápice entre as noites de 13 e 14 de dezembro. Conhecida pela intensidade e brilho, a chuva pode alcançar até 120 meteoros por hora, segundo o Observatório Nacional.
Apesar da presença da Lua quase cheia, que pode atrapalhar um pouco a visibilidade, a Nasa garante que os meteoros das Geminídeas são especialmente brilhantes, permitindo sua observação mesmo em condições menos ideais. Além disso, o fenômeno poderá ser apreciado até uma semana antes do pico.
Como e onde observar
A chuva de meteoros parece irradiar da constelação de Gêmeos, perto da estrela Castor. No entanto, os especialistas recomendam mirar levemente ao lado dessa região para avistar rastros mais longos e luminosos.
Locais afastados de centros urbanos, com céu limpo e baixa poluição luminosa, são ideais para assistir ao espetáculo. Não é necessário nenhum equipamento especial, como telescópios ou binóculos — a beleza das Geminídeas pode ser contemplada a olho nu.
Dicas para aproveitar melhor o evento:
O que torna as Geminídeas tão especiais?
Ao contrário da maioria das chuvas de meteoros, que têm origem em cometas, as Geminídeas são geradas pelo asteroide 3200 Phaethon. Com meteoros que atingem uma velocidade de 34 km/s e brilham com magnitude 2.6, o evento se destaca por sua singularidade e beleza.
Descoberta no século 19, essa chuva tem se tornado cada vez mais intensa. De cerca de 10 meteoros por hora no início, passou a atingir picos de até 120 por hora, consolidando-se como uma das chuvas mais esperadas no calendário astronômico.
Aproveite a oportunidade para se encantar com esse espetáculo gratuito que ilumina o céu noturno, conectando ciência e beleza natural de forma única.