Desde muito pequeno, Thomas demonstrava habilidades excepcionais. Antes mesmo de completar três anos, já lia sozinho e surpreendia os pais ao memorizar o nome de todos os 193 países do mundo, além de organizá-los por tamanho. Agora, aos cinco anos, o garoto de Blumenau (SC) acaba de se tornar um dos mais novos membros da Mensa, uma das maiores sociedades de alto QI do mundo.
A confirmação da superdotação veio em 2024, após uma avaliação neuropsicológica que indicou um Quociente de Inteligência (QI) de 135 — bem acima da média brasileira, que gira em torno de 89. No Brasil, estima-se que apenas 2% da população tenha um nível de inteligência tão elevado.
Curiosidade sem limites
Thomas tem uma sede de conhecimento que impressiona. Ele adora xadrez, jogos de tabuleiro e qualquer atividade que envolva números. Quando tem dúvidas, recorre a livros, vídeos no YouTube ou até à assistente virtual Alexa para encontrar respostas.
"A forma dele de estudar é muito natural. Ele pergunta ‘o que é isso?’ o tempo todo e busca aprender mais e mais", contou sua mãe, Jaíne Pazetto, em entrevista à NSC TV.
A paixão pela leitura começou cedo, incentivada pelos pais. Desde bebê, Thomas pedia que apontassem as palavras enquanto liam para ele. Com o tempo, começou a associar as letras aos sons e, de repente, já conseguia ler sozinho.
Mas sua curiosidade não se limita às palavras. Durante uma conversa em família sobre a alta do preço do café, por exemplo, ele decidiu pesquisar quais são os maiores produtores do mundo. "Primeiro Brasil, segundo Argentina, terceiro Colômbia, quarto Indonésia...", listou o menino em um vídeo compartilhado nas redes sociais.
Brilhante, mas ainda uma criança
Apesar da inteligência fora do comum, os pais fazem questão de garantir que Thomas tenha uma infância equilibrada. "O mais importante para nós é que ele continue sendo criança, brincando e se divertindo", afirma a mãe.
A entrada na Mensa foi motivo de orgulho, mas os pais sabem que, para Thomas, isso ainda não tem o peso que terá no futuro. "Ele entende que é algo especial, mas ainda não compreende totalmente a dimensão disso", disse Jaíne à revista CRESCER.
A família compartilha as descobertas e avanços do menino nas redes sociais, onde muitos pais curiosos buscam entender mais sobre o universo da superdotação infantil.