O governo dos Estados Unidos divulgou na madrugada desta quarta-feira (19) mais de 63 mil páginas de documentos relacionados ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy em 1963.
A liberação dos arquivos, que estavam parcialmente restritos há décadas, foi ordenada pelo presidente Donald Trump e volta a jogar luz sobre um episódio da história americana permeado por teorias da conspiração. Veja, a seguir, o que se sabe até agora sobre os documentos, e informações foram reveladas.
A Administração Nacional de Arquivos e Registros dos EUA (National Archives and Records Administration – NARA) disponibilizou cerca de 2.200 arquivos adicionais, contendo milhares de páginas de informações previamente ocultas. No entanto, essa é apenas uma fração dos mais de 6 milhões de documentos relacionados ao caso: cerca de 99% já havia sido tornada pública anteriormente.
Entre os novos documentos, há registros sem as antigas edições e censuras que, segundo historiadores, dificultavam a análise completa dos eventos ligados ao assassinato.
As novas informações lançam mais luz sobre as ações da CIA e do FBI na época, além das movimentações de Lee Harvey Oswald, acusado de assassinar Kennedy. Entre os destaques:
Segundo Larry J. Sabato, diretor do Centro de Política da Universidade da Virgínia, o volume de informações exigirá tempo para ser analisado em detalhes. “Temos muito trabalho pela frente, e as pessoas precisam aceitar isso”, disse ele à Associated Press.