Durante uma viagem ao Paraná para participar de um curso, o biólogo Christian Raboch, de Jaraguá do Sul (SC), viveu uma situação inusitada e perigosa. Ao chegar no quarto de hotel onde se hospedaria, ele encontrou um ninho de aranhas-marrons — espécie considerada altamente peçonhenta e com picadas que podem causar necrose ou até levar à morte.
O profissional, que atua na Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), registrou o episódio em vídeo e compartilhou nas redes sociais. Segundo Raboch, havia cerca de 10 aranhas escondidas na estrutura da cama. A primeira foi vista sobre a colcha; ao investigar melhor, ele encontrou o ninho sob o colchão.
Diante do risco, o biólogo optou por não passar a noite no quarto e preferiu dormir no carro. “Aranha-marrom não é brincadeira”, alertou, reforçando os perigos associados ao animal.
O que fazer para evitar acidentes com aranhas
O encontro de Raboch serve de alerta para cuidados básicos no dia a dia e em locais pouco frequentados. Especialistas recomendam:
Evitar acúmulo de entulho, lixo e materiais de construção, especialmente em áreas abertas.
Usar luvas, calçados e roupas de manga comprida ao realizar atividades em jardins ou ambientes rurais.
Vedar frestas em rodapés, forros e assoalhos, e usar telas em portas, janelas e ralos.
Manter a limpeza de cantos, atrás de móveis e cortinas.
Verificar peças de roupa e calçados antes de usá-los.
A aranha-marrom é discreta e costuma se esconder em locais escuros e pouco movimentados. Seu veneno pode causar lesões graves se não tratado rapidamente.