POLITICANDO
ATÉ QUANDO
O primeiro semestre no Congresso Nacional foi um semestre perdido. Só se discutiu: anistia, STF, Lula, Bolsonaro, Zambelli, Eduardos, CPMI, INSS, Janones, tarifaço, impeachment do ministro Alexandre de Moraes, emendas parlamentares, Trump e Lei Magnitsky. E no desfecho desta última ação, o Congresso estava em recesso. Ainda bem.
Muitos dos nossos congressistas não estão nem aí com a população. Até o aumento do número de deputados passou com tranquilidade. Dane-se a opinião pública. Dane-se reduzir os gastos públicos.
Precisamos urgentemente discutir segurança, saúde, educação e economia. Nossas empresas estão falindo, e a tendência é ficar pior ainda. Enquanto não pacificar, enquanto não encontrarmos a terceira via, vamos continuar com esses mesmos discursos de lados extremos, infelizmente. Até quando?
PEDRAS GRANDES
Visitei Pedras Grandes no último domingo. Tem coisa bonita lá pra ver. Agnaldo Filippi, o prefeito da cidade, está fazendo muito com pouco. As pessoas estão descobrindo a cidade para ver seus atrativos turísticos e sua ótima gastronomia tipicamente italiana.
Não interessa o tamanho da cidade para se transformar numa cidade onde as pessoas fazem questão de visitar os atrativos que lá encontram. Claro que faltam alguns detalhes para a querida Pedras Grandes, na pessoa do prefeito Agnaldo, se tornar um ponto de visitação mais importante da região.
VIDA AO RIO SECO
Primeiro ato da Tubarão Saneamento em 2025, além da continuidade do tratamento do esgoto em nossa cidade, foi entregar a ponte que liga o bairro Campestre ao bairro Passagem.
Ação que dá início à revitalização do famoso Rio Seco, que agora poderemos chamar de Rio Vivo, dependendo para isso de pequenos detalhes. Uma das ações foi a construção desta ponte que está sendo entregue sem custo nenhum ao município.
Agora é esperar a conclusão do grande projeto de saneamento que está acontecendo a todo vapor na cidade.
EIS A QUESTÃO, VIR OU NÃO
Muito se tem falado sobre a vinda do filho número 3 do ex-presidente Bolsonaro para concorrer a uma vaga ao Senado na eleição do ano que vem.
No Brasil, essa prática é normal, corriqueira e antiga. Lembrando de José Sarney, que se elegeu pelo Amapá várias vezes, a saber que Sarney é nascido e mora até hoje no Maranhão.
A mesma situação recente é da deputada federal por São Paulo, Rosângela Moro, esposa do senador Sérgio Moro. Ela, nascida e com residência hoje no Paraná.
Pelo que se percebe, Carlos Bolsonaro vem — e não estranhe a viabilidade de se eleger. Depois, é outra história.
“CASO PERDIDO”
O presidente nacional do PP, partido que faz parte da oposição no Congresso, o senador e ex-ministro de Bolsonaro, Ciro Nogueira, disse que não acredita nessa possibilidade de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
Isso porque a oposição no Senado não vai conseguir 54 votos para o desfecho final, salienta o progressista. E vai mais longe: disse em voz alta que não assinou e não vai assinar o pedido de impeachment.
Diz que são apenas tentativas e ilusões, acima de tudo um projeto que nasce morto. Caso perdido, salienta o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP.
O que o ex-ministro de Bolsonaro não mediu foi o tamanho do comprometimento jurídico de cada congressista envolvido. Ele talvez seja um deles.
QUEM ESTÁ FALANDO MAIS
A direita tem o direito de fazer manifestações, como fez no último domingo como já vem fazendo desde que perdeu as eleições em 2022. Apontar o dedo para estas manifestações é querer esquecer ou ocultar o passado.
Cabe à esquerda, que sempre foi expert neste quesito "protesto", no momento, fazer suas manifestações também em defesa do presidente Lula e do STF.
Será que vão esperar o dia 7 de setembro para incorporar o grito dos excluídos? Sempre foi assim: o lado que está no poder governa e se mantém em silêncio. Já o lado que perdeu faz oposição.
Afinal, de que lado o grito dos excluídos estará neste ano? Dos fracos e oprimidos ou do silêncio sepulcral do poder? Estamos de olho.
O VOTO AZUL QUER VOLTAR
O velho e surrado MDB, que tenta se reinventar há muitos anos na cidade e desta vez está no caminho certo, não tem candidato a deputado estadual aqui na Amurel, mas deseja lançar candidato federal.
Na última semana, bem cedinho, a executiva do partido se reuniu para tentar fechar o nome a federal para a eleição de 2026.
O jovem João Marcelo tinha colocado seu nome para apreciação do partido há uns 3 meses, quando, na mesma reunião, o ex-deputado Edinho Bez colocou água no chope. Edinho manifestou também seu interesse como pré-candidato e pediu 30 dias para decidir.
E AGORA EDINHO?
Agora, na última sexta-feira (01/08), aconteceu a tão esperada reunião. Fala daqui, fala dali, eis que João Marcelo, o "Joma", com um gesto de maturidade, tomou a palavra e abdicou da sua indicação e, ao mesmo tempo, enalteceu o nome do ex-deputado Edinho Bez como seu candidato a federal.
A estratégia deu certo, e o ex-deputado pediu mais 30 dias para tomar esta decisão tão importante.
Edinho não tem mais saída: agora é com ele e mais ninguém, para encarar essa candidatura a federal na região Sul pelo MDB.
Será que o voto azul estará de volta ou vai arregar outra vez?
BETO MARTINS SILENCIOSO
Ou vem para federal ou até mesmo uma suplência. Beto gostou de ser suplente de senador. Acho que poderia ser mais.
Nos bastidores, ouve-se especulação dizendo que Beto Martins não vem mais para estadual nas eleições do ano que vem e sim a federal.
Com essa especulação, cresce a esperança da disputa pela indicação a estadual dos três pré-candidatos do PL, para se firmarem como candidatos.
Refiro-me ao vice-prefeito de Armazém, Penacho, ao vereador João Zaboti e à presidente do PL Mulher, Graziela Souza, esposa do prefeito Soratto.
A decisão da indicação estará nas mãos do governador Jorginho Mello e do prefeito Soratto, que é líder do partido na Amurel.
ADIOS PROGRESSISTA
Já não é mais novidade para ninguém que o prefeito de Grão-Pará, Helinho, e o prefeito de Pedras Grandes, Agnaldo, já estão de mala e cuia migrando para o partido do governador, o PL.
Por mais que neguem tal movimento, este colunista teve acesso à conversa de uma liderança forte garantindo que as portas do PL já se abriram para os dois — e com indicativo de que um dos dois poderá vir como candidato a deputado estadual pelo novo partido, complicando mais ainda o meio de campo do Partido Liberal para estadual.
É fato.