A final da Taça das Favelas de Free Fire terá transmissão ao vivo do SporTV3, a partir das 13h (horário de Brasília).Representantes de Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins se classificaram para a final. As seletivas nacionais contaram com a presença de mais de 1.064 times de mais de mil favelas espalhadas pelo Brasil.
A trajetória dos times até a final
A Taça das Favelas Free Fire começou no início de novembro. Ao longo de uma semana, mais de mil equipes dos 26 estados + Distrito Federal e 5.936 jogadores inscritos brigaram em uma série de quedas nas Seletivas Estaduais, brigando por 36 vagas nas Seletivas Nacionais, disputadas entre os dias 13 e 15 de novembro. As favelas que avançaram para as Seletivas Nacionais foram divididas em Grupos A, B e C e as quatro melhores equipes de cada grupo avançaram para a final.
Taquari, do Tocantins, foi o destaque do Grupo A na primeira Seletiva Nacional. A equipe fechou as seis quedas com 172 pontos e marcou o BOOYAH! duas vezes na série. Favela Industrial, de Sergipe; Cidade Nova, do Amazonas; e Juacity, do Ceará, foram as outras equipes classificadas.
No Grupo B, Jardim São Paulo, de Pernambuco, manteve-se no Top 5 em todas as seis quedas e fechou a Seletiva Nacional com 185 pontos na liderança. No segundo lugar, com 130 pontos, ficou Jardim Florianópolis, do Mato Grosso. A equipe liderou a tabela após os três primeiros mapas, mas não se manteve em alta para o final da competição. Tapuitapera, do Maranhão; e Marambaia, do Pará, fizeram duas campanhas surpreendentes: apesar da distância da zona de classificação, as equipes foram evoluindo no decorrer do torneio e buscaram a vaga até a última queda.
A Tapuitapera contou com dois BOOYAH! e uma incrível pontuação de 50 pontos no primeiro salto em Purgatório para se classificar, enquanto a Marambaia foi coroada depois de um confronto direto contra a Nhanha, do Mato Grosso do Sul, na última queda. Com oito pontos de diferença, a equipe paraense assumiu o quarto lugar e garantiu-se na Final.
No Grupo C, Divinéia, do Paraná, se apresentou como o grande nome da Seletiva Nacional como um todo. Com três BOOYAH! e uma diferença de 115 pontos em relação ao segundo colocado, a equipe paranaense chega forte na Final da Taça das Favelas. Santa Rita, do Rio Grande do Sul; Baixada, de Rondônia; e Complexo Jardim Elba, de São Paulo, fecham a lista.
A equipe paulista teve uma classificação curiosa, no detalhe: fora da zona de classificação durante toda a disputa, o Complexo Jardim Elba fez um BOOYAH! milagroso na última queda em Bermuda e chegou e empatou em 96 pontos com a Caranã, de Roraima, na briga pela última vaga, que acabou decidida no último critério de desempate, algoz do time do Norte.
A Final da Taça das Favelas Free Fire segue o mesmo formato da fase regular da Liga Brasileira (LBFF). As 12 finalistas disputam seis quedas alternadas entre os mapas Purgatório, Kalahari e Bermuda, somando pontos por colocação e abates. A contagem de pontos também é aquela tradicional dos campeonatos de Free Fire: cada colocação vale uma pontuação específica, enquanto são atribuídos dois pontos por eliminação.
A sequência de quedas:
Queda 1 - Purgatório
Queda 2 - Kalahari
Queda 3 - Bermuda
Queda 4 - Purgatório
Queda 5 - Kalahari
Queda 6 - Bermuda
Premiação
A premiação total da Final da Taça das Favelas Free Fire é R$ 30 mil, que serão divididos entre os três primeiros colocados.
1º lugar - R$ 15 mil
2° lugar - R$ 10 mil
3º lugar - R$ 5 mil