Na prática, 102 pessoas puderam ser beneficiadas com as córneas captadas no Banco de Olhos localizado anexo ao Hospital Materno-Infantil Santa Catarina (HMISC), em Criciúma. “Só que esses números refletem um pouco menos do que o dobro do que a gente projeta e quer para o banco por mês. Então são resultados que estão aquém da nossa expectativa”, pontua o coordenador estadual da SC Transplantes, Joel de Andrade.
De acordo com ele, alguns fatores contribuíram para esse panorama na região. “Mas faço questão de dizer que a última coisa a ser listada nas causas de baixa doação é a solidariedade da população”, enfatiza.
Conforme Andrade, o problema principal está na rede de coordenação do serviço, que não está funcionando corretamente. Até agora, as captações se restringem, na maioria dos casos, aos hospitais São José (Criciúma), Regional de Araranguá e Nossa Senhora da Conceição (Tubarão). “As doações vêm de pessoas que morrem; e as pessoas morrem em várias outras instituições. E nessas instituições não está havendo a comunicação devida com o Banco de Olhos, para que o banco envie as pessoas para, eventualmente, fazer as entrevistas ou fazer a retirada do tecido ocular”, ressalta o coordenador da SC Transplantes.
Confira a reportagem completa na edição deste fim de semana do jornal Tribuna de Notícias.