Caso Camila Mendonça Marques não apresente justificativa corre o risco de 'prisão imediata'
Camila Mendonça Marques, empresária de Tubarão e ré na Ação Penal 1.414 por sua participação nos eventos de 8 de janeiro de 2023, foi requerida a prestar esclarecimentos ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a não observância das medidas cautelares estipuladas quando de sua libertação, sob a ameaça de ser presa imediatamente.
As razões para esse descumprimento não foram especificadas nos registros públicos do processo. No entanto, o processo menciona que ela incitou a multidão a atacar as sedes do Congresso Nacional e do STF, resultando em danos ao patrimônio público e ameaças à segurança pessoal, inclusive com o uso de substâncias inflamáveis, causando danos substanciais.
Após sua detenção, Camila permaneceu sob custódia até 8 de março, quando foi concedida liberdade condicional após dois meses. Alegando a necessidade de cuidar de seus filhos e sua condição de saúde grave, foi libertada mediante o cumprimento de medidas cautelares, incluindo restrições ao uso de redes sociais e o uso de uma tornozeleira eletrônica.
Ela aguarda julgamento por várias acusações, incluindo associação criminosa armada, atentado violento ao estado democrático de direito, tentativa de golpe de estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio histórico. Além disso, enfrenta uma ação judicial movida por sua sócia para que seja proibida de mencionar a empresa em questão, cujo logotipo estava visível em um boné usado por ela durante os eventos em Brasília, e também para que seja removida do quadro societário.