Em prisão domiciliar desde que sofreu um infarto no último dia 24, o prefeito afastado de Urussanga, Luis Gustavo Cancellier, vem usufruindo de decisão que o permite até 45 dias nessa condição para tratamento de saúde - porém, uma contestação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pode mudar essa situação.
Em documento assinado por um grupo de promotores, são alegadas razões para que a concessão seja cassada e o pedido para o retorno imediato de Cancellier ao Presídio Santa Augusta, em Criciúma.
Foram juntados ao pedido dados que apontam que Cancellier não teria sofrido o infarto alegado pela defesa do prefeito. Entre os relatos que contrapõem esse diagnóstico, estariam documentos do atendimento que ele teve na UPA do bairro Próspera e no próprio Santa Augusta.
Até o momento, a Justiça não se pronunciou sobre o pedido dos promotores, o que deve acontecer a qualquer momento.
Enquanto persiste o afastamento de Cancellier, ele continua recebendo salários de prefeito (em torno de R$25 mil), a exemplo do vice Jair Nandi (PSD), que está prefeito em exercício.
Ele foi preso por conta da Operação Terra Nostra. Seguem no Santa Augusta os vereadores de Urussanga Thiago Mutini e Beto Cabeludo, arrolados na mesma investigação.