Na noite desta segunda-feira (20), Donald Trump discursou para cerca de 20 mil de seus apoiadores, mas o mais importante que ele fez foi revogar 78 decretos do ex-presidente de Joe Biden, um deles, retirando os Estados Unidos do acordo climático de Paris.
Ele já tinha retirado dos Estados Unidos no seu primeiro mandato. Joe Biden colocou de volta e agora Donald Trump assinou uma carta que diz que vai enviar à ONU, explicando os motivos por ter retirado os Estados Unidos do Acordo de Paris.
Trump concedeu o perdão presidencial a mais de 1.500 presos por invadir o Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Os primeiros presos começaram a ser soltos na manhã desta terça-feira (21), e entre eles estão Stewart Rhodes, ex-líder da milícia Oath Keepers, e Enrique Tarrio, ex-líder do grupo supremacista Proud Boys.
O perdão em massa sinaliza um desprezo do presidente ao sistema Judiciário norte-americano, que passou anos em um extenso e complexo trabalho de investigação para identificar, julgar e prender os invasores.
A ordem executiva também faz parte de um jogo de narrativas sobre a invasão, um capítulo sombrio da História dos EUA, o que pode ter implicações para a democracia norte-americana. Na versão de Trump, que ganhou mais força com a soltura dos invasores, seus apoiadores são vítimas e estavam sendo feitos de "reféns" na prisão.
Trump também assinou a declaração de emergência na fronteira com o México para frear a entrada de imigrantes vindos do país vizinho. A medida possibilita o envio de tropas e liberação de recursos para combater a imigração ilegal.
A medida pode causar uma crise humanitária na fronteira e política com o governo mexicano. A presidente Claudia Sheinbaum afirmou que os mexicanos são importantes para a economia dos EUA e que vai buscar dialogar com membros do governo Trump para acharem uma solução.