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25/05/2025 18h00

Ministério dos Direitos Humanos repudia acusações de italiano contra a tubaronense Barbara Zandomênico

Declarações de Nunzio Bevilacqua contra a professora de Tubarão, são classificadas como misóginas, xenofóbicas e intolerantes religiosamente
Ministério dos Direitos Humanos repudia acusações de italiano contra a tubaronense Barbara Zandomênico

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) emitiu um veemente repúdio às declarações públicas proferidas pelo cidadão italiano Nunzio Bevilacqua, que imputam, de forma leviana e sem provas, à brasileira Barbara Zandomênico Perito a participação em supostas práticas criminosas e rituais religiosos ofensivos. O caso, que ganhou repercussão internacional e local, inclusive em veículos como o HC Notícias e com o pronunciamento do prefeito de Pedras Grandes, envolve uma professora de Tubarão, Santa Catarina.

Barbara Zandômenico Perito, que é professora de italiano em Tubarão, foi acusada por seu ex-namorado, Nunzio Bevilacqua, de integrar uma suposta seita de mulheres que engravidariam para obter pensões alimentícias, com alegações de "orgias e ritos satânicos" veiculadas na imprensa italiana. A brasileira nega categoricamente as acusações, afirmando que não faz parte de nenhuma seita e que não houve qualquer tipo de golpe. A disputa, que começou em um contexto de processo judicial privado por pensão alimentícia, escalou para uma dimensão pública e política devido à natureza das acusações.

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O MDHC destacou que as acusações divulgadas não apenas atentam contra a honra de uma mulher brasileira, mas também "reverberam discursos misóginos, xenofóbicos e marcadamente carregados de intolerância religiosa". Tais discursos, segundo o Ministério, impactam a imagem e a dignidade da comunidade brasileira residente na Itália, especialmente as mulheres migrantes. O Ministério reafirmou seu compromisso com a proteção dos direitos das mulheres, das pessoas migrantes e da liberdade religiosa, e expressou solidariedade à cidadã brasileira e às demais que enfrentam discriminação e violência no exterior.

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A Justiça Federal brasileira já concedeu medidas protetivas a Barbara e um processo criminal foi instaurado para apurar os crimes de calúnia, difamação e perseguição (stalking). O MDHC informou que acompanhará o caso com atenção, em articulação com os órgãos competentes, reforçando que "discursos de ódio, intolerância e violação de direitos não podem ser naturalizados nem permanecer impunes".


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