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17/06/2025 23h18

FIESC se manifesta contra indicação de Carlos Bolsonaro ao Senado por SC

Federação das Indústrias de Santa Catarina rechaça a "importação" de candidatos e defende autonomia política do estado. Indicação do vereador gera atrito nos bastidores do PL local
FIESC se manifesta contra indicação de Carlos Bolsonaro ao Senado por SC

Uma articulação crescente nos bastidores do empresariado e da política catarinense começa a ganhar força contra a possível indicação do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) para concorrer ao Senado por Santa Catarina nas próximas eleições. A proposta, feita pelo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), agora enfrenta uma relevante manifestação da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

Nesta terça-feira (17), a Fiesc, que congrega grande parte do PIB catarinense, emitiu uma nota denominada "posicionamento" afirmando que "SC não precisa importar candidato para representá-lo no Congresso". No documento, a federação defende que "a voz do Estado em Brasília deve ser constituída com base no mérito, no diálogo com a sociedade e na profunda conexão com os catarinenses – e não por imposições externas".

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A clara alusão à perda da independência política é complementada com a afirmação: "A Fiesc valoriza a autonomia política do Estado, as lideranças locais e o respeito à trajetória de um Estado que nunca se curvou a projetos alheios à sua realidade".

A possível indicação de Carlos Bolsonaro complica o cenário para o PL em Santa Catarina. Há quem critique a imposição como uma forma de favorecer apenas Jair Bolsonaro, e não o partido local. Outros acreditam que é o momento de a sigla mostrar independência, apesar de reconhecerem a liderança e o poder eleitoral do ex-presidente no estado. A questão é quem, no próprio estado, fará o contraponto a Bolsonaro.

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A situação cria um "problemão" para o governador Jorginho Mello (PL), caso a intenção de Bolsonaro prevaleça. Além de Carlos, o ex-presidente também indicou a deputada federal Caroline de Toni (PL) para concorrer a uma das vagas, o que pode prejudicar aliados como o senador Esperidião Amin (PP), que busca a possibilidade de compor na majoritária ao lado do PL.

Para agravar o contexto, também nesta terça-feira (17), Carlos Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito que investiga a chamada "Abin paralela", que supostamente investigava autoridades, e o relaciona ao "gabinete do ódio", apontado como responsável por divulgar notícias falsas e atacar o sistema eleitoral brasileiro.


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