A brasileira Juliana Marins morreu em decorrência de um trauma contundente que causou fraturas graves e hemorragia interna, segundo autópsia divulgada nesta sexta-feira (27) por autoridades da Indonésia, conforme reportagem da BBC.
O médico forense Ida Bagus Alit detalhou que Juliana sofreu arranhões, escoriações e fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa, que provocaram danos nos órgãos internos e sangramento. "A principal causa de morte foram os ferimentos na caixa torácica e nas costas", afirmou.
Segundo o laudo, a morte ocorreu no dia 25 de junho, poucas horas antes do corpo ser resgatado, o que indica que Juliana teria sobrevivido por alguns dias após a queda, ocorrida no dia 21. A estimativa de morte, entre 1h e 13h do dia 25 (horário local), diverge do registro inicial da equipe de resgate, que havia declarado a morte na noite do dia 24.
A alpinista caiu por volta das 6h do dia 21 de junho (horário local) no Monte Rinjani, na Indonésia. Imagens registradas por drone mostraram que ela ainda apresentava movimentos horas após a queda, porém as condições do terreno dificultaram a aproximação e o resgate.
O corpo foi resgatado somente na quarta-feira (24), após esforços prejudicados pelo mau tempo e terreno acidentado. A família de Juliana alega negligência na operação de busca e resgate e planeja entrar com ação judicial.