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02/09/2025 14h35

Homem acusado de matar namorada vai a júri popular nesta quarta-feira em Imbituba

O laudo pericial aponta que a vítima foi morta por lesões traumáticas abdominais graves, compatíveis com chutes, socos e joelhadas
Homem acusado de matar namorada vai a júri popular nesta quarta-feira em Imbituba

Será submetido a júri popular, às 8 horas desta quarta-feira (3/9), no Fórum da Comarca de Imbituba, um homem acusado de matar a namorada com violentos golpes abdominais - os quais causaram um trauma de ordem mecânica na vítima que pode ter sido produzido por socos e chutes - após um desentendimento entre o casal. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) sustentará a condenação do réu por homicídio triplamente qualificado: por motivo fútil, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio. Além disso, requer a condenação por fraude processual e por posse ilegal de acessório de uso restrito para arma de fogo. O julgamento poderá se estender até sexta-feira (5/9). 

 

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O crime ocorreu em 8 de maio de 2018. Na época, a vítima tinha 22 anos. Natural do Rio Grande do Sul, a jovem passava alguns dias na casa do namorado, a convite dele. Conforme a denúncia do MPSC, o feminicídio teria sido motivado pelo fato de a vítima ter revelado à irmã do réu que ele fazia uso excessivo de drogas e bebidas alcoólicas. 

 

Naquela madrugada, o réu teria passado mal após usar drogas e a vítima teria achado prudente acionar a irmã dele para ajudá-la no socorro do então namorado. Com a ida da irmã à casa do réu, os familiares ficaram sabendo do uso de drogas. Logo após a irmã sair, o homem teria atacado a vítima de forma totalmente inesperada, já que esta não tinha razões para desconfiar de que seria atacada pelo próprio namorado e por motivo tão desproporcional, tornando impossível qualquer reação de defesa. 

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O denunciado teria imobilizado a vítima e desferido diversos golpes, que resultaram na morte dela por trauma abdominal, conforme o laudo cadavérico. O exame do médico legista apontou lesões traumáticas graves, compatíveis com múltiplos chutes, socos e joelhadas e incompatíveis com a tese da defesa. O laudo aponta que não há como falar em overdose como causa da morte, motivação alegada pelo réu.  

 

O MPSC requererá também a condenação do homem por posse ilegal de acessório de uso restrito. Durante buscas na residência, foram localizados vestígios de drogas, uma espingarda, uma pistola e 146 munições com registros vencidos. Também foi encontrada uma mira a laser para arma de fogo, acessório de uso restrito que o acusado possuía sem autorização legal. 


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