Na hora de deitar na sepultura é proibido levar consigo livros ou aparelhos eletrônicos. No fundo do túmulo, apenas uma toalha com os dizeres “Stay Weird” (Fique estranho, em tradução literal) forra o buraco. Jovens podem usar o tempo para deitar e refletir sobre a própria mortalidade e a passagem da vida, de acordo com os organizadores.
Nos corredores da universidade há, inclusive, uma placa de anúncio da iniciativa. No topo do texto, a expressão do latim “Memento mori”, traduzida como “lembre-se da morte”. O projeto foi idealizado pelo capelão da universidade, John Hacking, que já havia executado uma proposta semelhante no campus entre 2009 e 2011.
“O fim da vida, a morte, é um tabu. É muito difícil falar sobre a morte, principalmente quando você tem 18, 19, 20 anos”, explicou Hacking. Segundo o capelão, sua esperança é de que os jovens, conscientizados sobre o fim da vida, possam encontrar significado nela e utilizar seu tempo com algo que lhes satisfaça.