Idealizada pelo grupo de teatro de bonecos Cem Modos, do Rio Grande do Sul, em parceria com Boninho, diretor-geral do programa, a TV Colosso se passava nos bastidores de um canal de televisão fictício, onde a maior estrela era a sheepdog Priscila. Além dela, havia dezenas de personagens, como funcionários da emissora e três pulgas que tentavam sabotar a programação. As histórias eram intercaladas com desenhos animados.
A TV Colosso não só conquistou as crianças, mas também dialogava com os adultos, graças ao grupo de redatores formado por renomados cartunistas, como Angeli e Laerte. Durante seus quatro anos no ar, a atração teve médias de audiência sempre acima dos 10 pontos, deixando órfãs milhares de crianças quando saiu do ar, em 1997, sem explicação aparente.
Um ano antes de sair do ar, em 1994, a Priscila foi apontada como o boneco preferido das crianças brasileiras, citada por 19% dos entrevistados entre 7 e 12 anos, segundo o Datafolha. Outros personagens, como J.F., Gilmar e Capachão, também foram lembrados pelos pequenos. A popularidade da TV Colosso foi tamanha que os personagens não ficaram apenas na tela: eles viraram produtos licenciados, estampas de roupas e álbum de figurinhas, além de terem feito shows pelo Brasil.
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