Desde minha infância, adoro o doce olho de sogra, pela doçura deliciosa e pelo sabor cítrico da ameixa. Esse fiz de forma diet, mas diabéticos têm que ficar atentos ao ingrediente sucralose presente em vários itens vendidos como diet, mas que é um tipo de adoçante que altera a glicemia.
Tive a curiosidade de pesquisar o porquê do nome “olho de sogra”. O doce provavelmente ganhou esse nome devido à sua aparência, que lembra um olho, e à tradição portuguesa de que sogras eram responsáveis pela vigilância das filhas e seus pretendentes. Outra história conta que o doce surgiu por erro na receita de beijinho, quando a sogra atrapalhou a nora durante o preparo, resultando na mistura de ameixas ao doce de coco. Para não estranhar o gosto, a nora enfeitou com ameixas e, quando questionada, disse: “esse doce foi feito pelo olho de minha sogra”. Daí o nome.
Mas vamos à receita:
2 vidrinhos de leite condensado zero açúcar
1 gema
1 colher (chá) de manteiga sem sal
25g de coco ralado sem açúcar
1 fio de mel da Bracatinga (opcional)
Ameixa seca sem açúcar e sem caroço
Eritritol para salpicar (opcional)
MODO DE PREPARO
Colocar em um recipiente o leite condensado, a gema, a manteiga e o coco, mexer bem e levar ao fogo baixo até engrossar.
Retirar do fogo e deixar esfriar um pouco.
Pegar as ameixas e amassar com os dedos formando um barquinho, rechear com o creme cozido e salpicar com eritritol para dar o ar de açúcar cristalizado.
Rendimento: 4 pessoas
Tempo de preparo: 15 minutos
Dificuldade: Fácil
VAMOS FALAR DE NUTRIÇÃO? DIABETES GESTACIONAL
Diabetes gestacional é comum e exige cuidados para evitar riscos à mãe e ao bebê. Mesmo mulheres sem histórico de glicemia alta podem desenvolver durante a gravidez, geralmente em torno da 26ª semana, devido ao hormônio lactogênio placentário. Má alimentação, ganho rápido de peso, histórico familiar, estresse, tabagismo, gravidez anterior com bebê acima de 4 kg, síndrome do ovário policístico e idade acima de 35 anos são fatores que contribuem.
O bebê pode ter icterícia, deficiência de cálcio, maior risco de obesidade e diabetes tipo 2, ou nascer prematuramente. Em muitos casos, o diabetes desaparece após o parto, mas a mulher permanece com predisposição, tornando a gravidez de risco. O diagnóstico ocorre pelo exame de glicemia no pré-natal ou pelo aumento do tamanho do bebê e do líquido amniótico no ultrassom. Sintomas como visão turva, fraqueza e aumento de micções também podem indicar o problema.
A confirmação é feita com exame de sangue ou teste oral de tolerância à glicose. Dieta adequada e exercícios costumam controlar a doença, mas algumas gestantes precisam de insulina. Para prevenção, é indicado evitar doces e farinha branca após jejum, reduzir carboidratos simples, aumentar fibras, fazer mais refeições com porções menores e praticar exercícios físicos liberados para gestantes. Consulte seu médico obstetra e nutricionista para o acompanhamento adequado.