
COLUNA POLITICANDO
SÓ SEI QUE NADA SEI
Nossa intenção como colunista político — arte das mais sublimes num país democrático — é poder informar, opinar e mostrar a realidade dos acontecimentos políticos do momento. Parafraseando o filósofo Sócrates, com a frase “Só sei que nada sei”, expressamos a humildade intelectual e a consciência dos próprios limites diante do conhecimento. Em outras palavras, significa reconhecer que, por mais que se aprenda, sempre haverá muito mais a descobrir — principalmente na arte da política.
APENAS PARA REFLETIR
Diante de um tema tão importante e instigante, algumas versões modernas e inspiradoras da frase “Só sei que nada sei” merecem reflexão. Pesquisei algumas e deixo-as aqui para você pensar:
“A verdadeira sabedoria começa quando entendemos que o saber é infinito e nós, eternos aprendizes.”
“Quanto mais aprendo, mais percebo o tamanho do que ainda não sei — e é isso que me move.”
E por último, a que mais admiro: “A ignorância consciente é o início da sabedoria.”
Serviu o chapéu?
O NOVO MOEMA LIV
A Camilo Ghisi, uma das construtoras mais tradicionais do Sul de Santa Catarina, apresentou na última quarta-feira (12), em Tubarão, um novo marco em sua trajetória: a transição oficial para o segmento de alto padrão, consolidada com o lançamento do Residencial Moema Liv.
O evento de lançamento reuniu empresários, investidores, corretores e autoridades regionais, e deve marcar não apenas a apresentação do Moema Liv, mas o início de uma nova fase da Camilo Ghisi, que mira o crescimento sustentável, a diferenciação de produto e o fortalecimento da marca no mercado catarinense de alto padrão.
JUSTA HOMENAGEM 1
(Se couber, foto do padre Raimundo; segunda opção disponível)
Em breve, Tubarão ganhará mais uma ponte ligando a margem esquerda à direita, nas imediações da antiga rodoviária. Os vereadores, em nome da população, bem como o Executivo, serão chamados a decidir o nome dessa importante obra.
Diante disso, há uma corrente positiva que defende, de forma respeitosa e construtiva, que essa nova ponte receba o nome de Ponte Padre Raimundo Ghizoni — um reconhecimento público a quem foi, para muitos, uma verdadeira “ponte” entre Deus e o povo, entre a Igreja e a cidade, entre a fé e a solidariedade concreta.
JUSTA HOMENAGEM 2
Sem dúvida, a intenção dessa proposta é destacar uma homenagem, e não desmerecer outros nomes que possam ser lembrados, mas convidar as autoridades e a comunidade tubaronense a unirem-se em torno desse gesto de gratidão, valorizando a memória de alguém que “gastou a vida” por Tubarão até os seus 98 anos.
Dar o nome de Pe. Raimundo a esta nova e futura ponte é, ao mesmo tempo, preservar a história e inspirar novas gerações a viverem o serviço, o respeito ao próximo e o amor à cidade. Seria, sem dúvida alguma, uma justíssima homenagem que se perpetuará na história.
O TRABALHO DE TESSMANN
O prefeito em exercício, Felippe Tessmann, quer — e tem feito de tudo — para diminuir o problema da coleta de lixo em nossa cidade. Tessmann formou uma força-tarefa, colocou a cadeira de lado e, todos os dias (e algumas noites), deixa o conforto para acompanhar o trabalho da empresa atualmente responsável pela coleta.
O ambiente já está bem melhor, e em mais alguns dias tudo deverá estar resolvido. O prefeito Felippe Tessmann, em seus poucos dias de gestão, deixa um legado de trabalho e comprometimento.
(As incertezas de alguns vereadores de determinado partido que são de situação, mas agem como oposição...)
O RINGUE NO PL
Falar ou escrever sobre os fatos envolvendo os líderes do PL catarinense já está se tornando cansativo. Porém, é inegável dizer que esse teatro todo tem hora e dia para acabar.
A decisão já está tomada em relação à vinda do “número 2” para ser candidato ao Senado em Santa Catarina. A deputada Ana Campagnolo, até então contrária, já fez as pazes com o governador e recolheu suas armas. Carol de Toni, pivô de toda a história, já deve estar repensando seu futuro. Esperidião Amin vive um momento sepulcral e não dá opinião sobre o assunto (velha raposa).
Agora é prudente que o restante da família Bolsonaro também se cale e mire suas atenções para Brasília. Sendo assim, a novela do PL parece estar chegando ao fim.
A HISTÓRIA SEMPRE SE REPETE
Só para lembrar os desavisados — e aqueles que gostam de histórias políticas — recordo a eleição de 2002 para o Senado. Paulinho Bornhausen era o favorito e não se elegeu. Naquela eleição, concorreram 11 candidatos, e a esquerda colocou Ideli Salvatti em primeiro lugar e Leonel Pavan em segundo, ambos eleitos.
Paulinho Bornhausen, o mais cotado nas pesquisas, ficou em quarto lugar. A divisão nunca foi aconselhável numa eleição. Quando acontece, o resultado costuma ser catastrófico. E, ao que tudo indica, essa história pode se repetir em 2026.
DESTAQUE DA COLUNA
Conheço Gabriel e Lucas Cavaler Felisbino desde antes de nascerem — e não é força de expressão. Acompanho a família desde sempre: fui professor da Andrea, estive no casamento dela com Felipe Felisbino e vi de perto cada capítulo dessa caminhada de amor, fé e superação.
Esses meninos vieram ao mundo prematuros, lutaram desde os primeiros dias e sempre enfrentaram juntos as paradas — inclusive aquele trágico acidente de 2013. Mas, como verdadeiros guerreiros, nunca desistiram.
Hoje, ver os dois aprovados em Medicina na UniSul é mais que uma notícia: é uma vitória da esperança, da família e da persistência.
Por essa conquista em uma área tão competitiva, a coluna rende homenagens a esses dois jovens guerreiros — e aos pais, Felipe e Andrea.
Parabéns, meninos! Futuros médicos com alma e propósito.
