Quintella responde por estupro de vulnerável e está preso em uma cela individual no pavilhão 8 de Bangu, que abriga detentos com curso superior. O médico anestesista está isolado, devido a ameaças de outros presos. Em julho deste ano, ele tornou-se réu. Além do estupro gravado durante o parto, a polícia investiga outras denúncias contra Quintella.
A audiência de instrução e julgamento pode durar no máximo 60 dias. A vítima e seu marido vão ser ouvidos primeiro. Em seguida, as oito testemunhas de acusação e as oito testemunhas de defesa.
Depois, a perícia deve começar a prestar esclarecimentos do resultado da análise. Por fim, o réu vai depor por videoconferência, para evitar que a presença dele intimide as testemunhas.
Entenda o caso do médico estuprador
Funcionárias do Hospital da Mulher Heloneida Studart, no Rio de Janeiro, decidiram gravar Quintella com uma câmera escondida, depois de desconfiar da atuação dele em outros procedimentos cirúrgicos. Elas começaram a estranhar a quantidade de sedativo aplicada e como ele se movimentava atrás do lençol que separava a equipe.
No vídeo em questão, uma mulher está deitada na maca, anestesiada. De um lado, a equipe médica inicia a cesariana na paciente. Do outro, o criminoso abre o zíper da calça e introduz o órgão sexual na boca da mulher.
Em 11 de julho, o médico foi levado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, Rio de Janeiro, onde passou por uma audiência de custódia. Depois, Quintella foi encaminhado para Bangu 8.
Com informações de: Revista Oeste e CNN.